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uma Musume treinador lendário

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Synopsis
"uma Musume" nascem para correr. Eles têm "caudas e orelhas" em seus corpos e "habilidades sobre-humanas de corrida". São "meninas" simples e gentis. Eles herdaram nomes e almas de outros mundos, se reuniram na Academia "Tracen" e continuaram correndo na "Shining Star Series", lutando em direção à linha de chegada chamada "sonho". Mas essa estrada está destinada a ser esburacada. título 赛马娘:成为传奇训练员lo autor 百升飞上天 https://www.novel543.com/1227493343/
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Chapter 1 - Então, ela será minha

Província de Gifu, distrito de Hashima, Academia Kasamatsu Tracen, escritório dos treinadores.

Ao empurrar a porta do escritório, cuja pintura já estava descascada em vários pontos, Kitayama Jō logo avistou três pessoas reunidas em frente a uma mesa.

Sobre a mesa havia uma pilha de listas. As três pessoas eram: um jovem de terno, um homem de meia-idade de cabelo raspado e uma jovem sardenta, com algumas manchas espalhadas pelo nariz.

Eles discutiam acaloradamente, e o motivo da briga estava obviamente ligado àquela pilha de nomes.

— Vou deixar claro desde já: essa garota-corrida eu já escolhi. Ela é meu alvo número um, então não tentem me roubar! — disse o homem de meia-idade, seus olhos semicerrados brilhando de teimosia.

— O quê?! Você também?! — a jovem sardenta reagiu, exaltada:

— Nem pensar em deixar ela pra você! Eu já estava de olho nela antes mesmo de ela se matricular! — ela cerrou os punhos, a testa marcada de veias, como se fosse brigar de verdade.

Em comparação, o rapaz de terno parecia mais calmo, mas quando falou, sua voz não deixava espaço para contestação:

— Imagino que todos aqui pensem da mesma forma.

— Afinal, a "Marcha Fujiwara" é a única aluna especial deste ano. Em velocidade, resistência, força e experiência em competições, ela é a melhor dos últimos tempos…

— Isso é óbvio, caso contrário eu não estaria tão obcecado! — interrompeu o homem careca, impaciente.

— Por isso, dessa vez eu com certeza vou… hã? Kitayama, o que você está fazendo aqui? — ele parou de repente, notando a figura à porta.

A tensão desapareceu na mesma hora, dando lugar a um tom descontraído.

— Hahaha! Mas não é o Kitayama? Que surpresa! — o homem de meia-idade riu alto. — E logo agora, em pleno recesso… você, que vive enrolando, veio até a academia? Será que cansou de ser treinador e veio pedir demissão? Hahaha!

Com a menção, os outros dois também perceberam Kitayama e o cumprimentaram:

— Boa tarde, Kitayama.— E aí, como foi o feriado?

Os três eram colegas dele, todos treinadores da Academia Kasamatsu.

Mas, naquele instante, apenas Kitayama sabia que já não era o mesmo "Kitayama" que eles conheciam.

Sua mente — ou melhor, sua alma — vinha de outro mundo.

Um mundo que, para ele, era antes apenas o cenário de jogos e animes.

O mundo das Garotas-Corrida.

Como já conhecia esse universo de antemão, aceitou rapidamente a realidade da travessia.

Nesse mundo, não existem cavalos de corrida. No lugar deles, existem as garotas-corrida — uma espécie única, abençoada pelas chamadas Três Deusas.

Todas são mulheres, com corpos semelhantes aos humanos, mas dotadas da mesma capacidade física que cavalos de corrida.

No auge da velocidade, podiam alcançar até 60 km/h. Não era nada incomum vê-las correndo pelas ruas mais rápido que os carros.

Assim como os cavalos de corrida do outro mundo, tinham personalidades simples, uma paixão instintiva pela corrida e uma competitividade feroz.

Por isso, academias especializadas em treinar garotas-corrida existiam — sendo a Tracen uma das mais renomadas.

E os treinadores, como Kitayama e seus colegas, eram profissionais formados e avaliados para instruí-las e conduzi-las nas competições.

Com o conhecimento de "jogador veterano", Kitayama não apenas compreendia esse mundo, como também já sabia o motivo da discussão entre os colegas.

O desempenho das garotas estava diretamente ligado ao prestígio e aos benefícios de seus treinadores. Quanto melhores as alunas que formassem, maior era a recompensa.

E o alvo da disputa era justamente "Marcha Fujiwara", a jovem mais talentosa da academia nos últimos anos.

Mas Kitayama não havia ido até lá para disputar Marcha Fujiwara.

Ele sabia que havia outra garota tão talentosa quanto ela.

Talvez até mais.

— Ora, se até o Yan, meu júnior, não desistiu, como eu poderia jogar a toalha primeiro? — respondeu Kitayama em tom brincalhão, entrando no clima da provocação do colega.

— Passei um dos melhores feriados da minha vida, obrigado pela preocupação de todos.

Com um sorriso, não se alongou em explicações. Foi direto até a mesa, pegou a pilha de listas e começou a folhear.

Imediatamente, os colegas se entreolharam, desconfiados.

— Ah, então é isso! Você também veio escolher aluna, não é? — o homem de meia-idade foi o primeiro a "advertir". — Mas já chegamos antes, então nada de passar na frente!

— Quem diria… você, que parecia sem motivação nenhuma, agora todo animado… — comentou o rapaz de terno, só para ser interrompido novamente pela garota sardenta:

— Ei, Kitayama! Você pode até ser nosso veterano, mas não vá abusar da sua posição pra roubar nossa escolha!

Kitayama não queria se justificar, mas vendo que estavam ficando tensos demais, suspirou.

— Eu digo, vocês não estão exagerando um pouco?

Continuou folheando calmamente as listas, colocando de volta cada uma que já tinha visto.

— Sim, assim como vocês, também quero montar minha equipe com antecedência. Mas isso não quer dizer que vou atrás da mesma garota que vocês.

— Hmph, mas a Marcha Fujiwara é claramente a melhor. Quem garante que você… — começou o careca, mas parou de repente.

Ele arregalou os olhos ao ver Kitayama colocar de lado justamente a lista com o nome de Marcha Fujiwara.

— O-o quê?! Kitayama, você não escolheu a Marcha Fujiwara?!

O rapaz de terno e a jovem sardenta também se espantaram. Se ele havia passado adiante, era claro que não estava interessado nela.

— Ei, você só veio passear, então? — a sardenta questionou.— Que critério é esse, Kitayama? Marcha Fujiwara é excelente, e você simplesmente não a quer?! — resmungou o careca.

Mas Kitayama já havia encontrado o nome que procurava.

— Não é que ela não seja boa. — Sorriu, satisfeito, fitando a lista em mãos. — Marcha Fujiwara é de fato uma grande corredora. Seja qual for seu futuro, seu nome vai ecoar em Kasamatsu.

Levantou a folha, mostrando aos três:

— Só que… meu apetite é maior. Não me contento apenas com Kasamatsu.

— Quero o país inteiro.

— E já que vocês não a querem, então… ela será minha.

No papel que segurava, um nome escrito a lápis, discreto, em cinza claro:

"Oguri Cap".