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ONE PIECE: IMMORTAL THUNDER

TheusFC131
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Synopsis
(Hundred Beasts Group) (Mythical Beasts) (Leisurely Cultivated) (Invincible) (Devil Fruit) (Many Women) (Macho Man Style) (Half Behind the Scenes) (Not the Protagonist Route)
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Chapter 1 - 1#

“Ugh.”

“Yue.”

“Acabou pra mim. Parece que engoli uma pedra enorme.”

Uma noite completamente escura.

Um garoto de 10 anos, com cerca de 1,5 metro de altura, tateava com cuidado pela floresta densa, onde não conseguia enxergar nem a própria mão diante do rosto.

Ele não sabia por que havia parado naquele tipo de selva primitiva.

Também não sabia onde estava.

Só sabia de uma coisa: estava com muita fome.

Uma fome extrema, dolorosa.

Ele, originalmente, era apenas um jovem comum.

Um dia, enquanto jogava em casa, de repente sentiu uma onda de desconforto e uma fadiga intensa, já perto da meia-noite.

Com medo de uma morte súbita, o rapaz desligou o computador imediatamente.

Acostumado a jogar no escuro, precisou tatear o caminho até a cama.

De tão cansado, nem lavou o rosto, nem escovou os dentes.

Simplesmente desabou na cama e adormeceu.

Não sabia quanto tempo havia passado.

Quando abriu os olhos novamente, ainda estava tudo escuro.

No começo, não deu muita importância, achando que estava apenas cansado demais e tinha dormido até a noite seguinte.

Mas logo depois, quando acordou de fato, o cheiro forte ao redor e o ambiente quente e úmido…

Um desconforto o envolveu por inteiro, e imediatamente percebeu que havia algo errado.

Quando morava sozinho, mesmo sendo um pouco desleixado, nunca chegava a esse ponto.

E, como já tinha visto inúmeros filmes e lido incontáveis romances, segurou a respiração e observou o ambiente com cautela.

A situação só poderia ser duas coisas: sequestro ou transmigração.

Quanto a uma pegadinha de amigos?

Ele não tinha amigos próximos na vida real para aprontarem algo assim.

Depois de acalmar a respiração, sentou-se devagar.

Estendeu a mão para apalpar os arredores.

“Hmm? Isso é uma parede?”

“Não… tem algo estranho aqui.”

Deu alguns passos lentos na escuridão.

Logo, sua mão encontrou o que de fato parecia ser uma parede.

Mas, ao sentir melhor a superfície, percebeu algo errado.

Aquela parede não parecia ser feita por mãos humanas.

Era áspera, irregular, com a textura de algo formado naturalmente.

E essa sensação, em vez de tranquilizá-lo, o deixou ainda mais ansioso para sair dali.

Usando a parede como guia, começou a andar com passos leves, um por um, avançando em frente.

Um instante depois, notou um brilho fraco mais adiante.

Não era evidente, mas seus sentidos perceberam.

Acelerou os passos, o coração disparado.

Foi então que percebeu que estava dentro de uma caverna.

E uma caverna grande o suficiente para abrigar feras enormes.

“Ufa.”

“Parece que estou salvo.”

No meio da grama densa, um garotinho arfava, como um sobrevivente que escapara de um desastre.

Mas logo, pelo ambiente completamente desconhecido, a escuridão e o medo começaram a oprimi-lo.

A mente dele não parava de divagar.

Imaginações misturadas às experiências…

E um pensamento ruim emergiu imediatamente:

“Eu não… transmigrei de verdade, né?”

“E justo para esse tipo de floresta primitiva…”

Ao compreender a situação, gritou em silêncio dentro de si.

Seu rostinho jovem e bonito se contorceu em aflição.

Momentos antes, ao sair da entrada da caverna e recuperar a visão sob a fraca luz da lua — visão antes suprimida pela escuridão —, percebeu nitidamente que havia encolhido.

A sensação de braços e pernas pequenos o deixava desconfortável.

Embora esse corpo mirrado o incomodasse, quando percebeu estar em uma selva durante a noite, a primeira coisa que fez foi procurar um canto para se esconder.

Como alguém acostumado à cidade, não sabia escalar árvores.

Então simplesmente encontrou um pedaço de grama e se enfiou ali.

“Não tem erro.”

“Mano, eu realmente transmigrei.”

“Só não sei que maldito lugar é esse.”

Após confirmar várias vezes, concluiu que havia transmigrado diretamente no sono.

“Gugugu.”

Seu estômago roncou alto em protesto.

Entre pensamentos exagerados e nervosismo, esse corpo infantil já começava a sentir fome.

E essa fome era mais intensa do que qualquer uma que já havia experimentado.

O desconforto da fome logo superou o medo do desconhecido.

Rastejou para fora da grama e começou a explorar a selva escura.

Logo — fosse por sorte ou porque a floresta tinha alimento em abundância —, não demorou muito para que, ao sair da grama de quase dois metros de altura, seu pé descalço pisasse em algo que parecia uma pedra.

Mas não era dura.

Era… macia.

A estranheza o fez parar na hora.

Hesitou por um momento, mas acabou se abaixando para pegar o objeto.

Sua dúvida vinha do medo de aquilo ser perigoso.

Como estava escuro demais, olhou por muito tempo para baixo, sem conseguir distinguir o que era.

Então levantou o objeto acima da cabeça, tentando aproveitar a luz fraca da lua.

Sob o luar, viu claramente.

Era um fruto caído de alguma árvore.

Embora tivesse uma aparência estranha, para uma criança faminta, aquilo era um tesouro.

A fome parecia ter anestesiado o paladar; as primeiras mordidas, devoradas às pressas, não tiveram gosto algum.

Mas, na última mordida, um sabor estranho explodiu direto no cérebro.

Sua mente já cansada não resistiu ao choque repentino e apagou na hora.

Ao cair, um som de repulsa escapou de dentro dele:

“Que diabos é isso?!!!”

No dia seguinte.

“Chega, vai.”

“Me deixa dormir mais um pouco.”

Ainda sonolento, o garotinho sentiu como se alguém puxasse sua pele.

De shorts e nada mais após a transmigração, bateu a mãozinha no ar e se virou de lado.

Murmurou, como quem ainda estava entre o sono e a vigília.

Mas o barulho de algo rasgando, que havia parado por um instante, voltou.

Alguém já não aguentava mais.

“Você não cansou de brincar ainda?”

Com um movimento irritado da mãozinha:

Bang!

“Awooo, awooo—”

Um impacto pesado ecoou, seguido de um uivo miserável.

“Caramba.”

Ao ouvir o som de cachorro, o garotinho despertou por completo e abriu os olhos.

Deu uma cambalhota e rastejou para longe.

Quando conseguiu distância, olhou para trás.

Um lobo monstruoso, com mais de dois metros de altura, estava encravado numa pedra enorme, jorrando sangue.

Já estava respirando mais para morrer do que para viver.

“Eu… fiz isso?”

A cena sangrenta o deixou enjoado.

Mas, ao perceber que podia ter sido obra sua, baixou os olhos para as próprias mãos, incrédulo.

Para testar, aproximou-se de uma árvore de porte médio.

Cerrou o punho miúdo e desferiu um soco no tronco.

Bang!

Crack.

O som da árvore partindo ecoou no ar.

“Caramba…”

“Não, não, isso só pode estar errado.”

Diante da árvore partida ao meio, arregalou os olhos, enquanto uma tempestade de pensamentos explodia em sua mente.

Ele queria desesperadamente entender a razão daquela anormalidade.