Ficool

Chapter 6 - 6#

“Hiss.”

“Tão doloroso.”

Em uma prisão úmida em Onigashima.

Volibear, vestindo um uniforme de prisioneiro, cobria a testa e lentamente acordava.

Depois que sua consciência voltou, a dor também retornou.

Ele continuava puxando ar frio pela boca.

“Onde estou?”

Depois de esperar a dor na testa diminuir um pouco, Volibear se sentou e olhou ao redor.

“Estou na prisão?”

A atmosfera úmida e opressiva ao seu redor, e os vários objetos tubulares pretos de pé diante dele.

E as algemas restringindo suas mãos.

Todas essas coisas fizeram Volibear instantaneamente entender sua situação.

Cobriu a cabeça latejante, pensou por um momento.

“Isso mesmo.”

“Aquele bastardo Kaido realmente me emboscou.”

“Ele não tem virtude marcial.”

Volibear instantaneamente entendeu por que estava nesse maldito lugar.

Deve ser aquele sem virtude marcial que o trancou.

“Gurgle gurgle.”

Enquanto Volibear continuava xingando, seu estômago de repente protestou.

“Tão faminto.”

“Não, eu tenho que sair.”

Depois de dois dias de luta, a comida em seu estômago já havia sido consumida há muito tempo.

E ele nem sabia quanto tempo tinha ficado inconsciente.

Para encontrar algo para comer, ele não podia mais ficar nesse maldito lugar.

Pensando nisso, agiu.

Volibear se levantou, prestes a olhar para as grades da prisão.

Mas assim que se levantou, uma onda de fraqueza o dominou.

“Isso é… pedra do mar?”

Volibear rapidamente percebeu de onde vinha a fraqueza.

Olhando para baixo, não era o metal preto translúcido em suas mãos Kairouseki?

“Mas esse tipo de coisa é! Inútil! Para mim.”

Volibear usou a pouca força que lhe restava e empurrou com força os dois braços.

“Crack.”

O som de quebra soou instantaneamente.

“Ainda bem que treinei, caso contrário teria sofrido muito desta vez.”

Depois disso, Volibear foi até o lado das grades pretas, inclinou a cabeça para a esquerda e para a direita, e espiou para fora.

“Ho, há bastante gente.”

Através dos vãos não muito grandes nem muito pequenos das grades pretas, Volibear observou a situação por um tempo.

Ele descobriu que não havia apenas uma cela, e da mesma forma, ele não era o único preso ali.

“Tsk tsk.”

Volibear não queria comentar, nem sabia se as pessoas presas ali eram criminosos de verdade.

Aderindo ao princípio de que menos problema é melhor que mais problema, Volibear não tinha intenção de salvá-los.

Depois de confirmar que não havia guardas do lado de fora, Volibear agarrou duas barras pretas com as duas mãos e puxou-as com força para fora.

“Creak.”

O som do metal se deformando foi extremamente óbvio na prisão silenciosa.

Esse som também fez os prisioneiros em outras celas olharem repetidamente.

Um prisioneiro viu Volibear sair tranquilamente da prisão e estava prestes a gritar bem alto.

Ele queria que Volibear o salvasse também.

Mas Volibear, que há muito antecipava problemas, como poderia deixá-lo gritar?

Um raio foi instantaneamente lançado por ele, atingindo o prisioneiro.

“Uh.”

O prisioneiro nem teve tempo de emitir um som antes de cair no chão, soltando fumaça preta por todo o corpo.

Depois de fazer tudo isso, os olhos de Volibear, faiscando com trovão azul, escanearam ao redor.

Vendo isso, os prisioneiros ao redor imediatamente agiram como avestruzes, abaixando a cabeça um após o outro, com medo de serem eletrocutados.

Vendo isso, Volibear assentiu com satisfação.

Casualmente escolheu uma direção e saiu andando.

No caminho, passou por cela após cela, olhando para as várias pessoas lá dentro.

Havia piratas de rostos cruéis e velhos magros.

Havia também algumas pessoas que pareciam samurais à primeira vista, e até uma garotinha.

“Hmm?”

“Espere, uma garotinha.”

Volibear parou, deu alguns passos para trás e parou diante de uma porta de cela.

Seu olhar se voltou para dentro.

“Cabelo branco, chifres vermelhos.”

“Caramba, não é essa a filha traidora daquele bastardo Kaido?”

“Tsk tsk, Kaido realmente consegue se superar.”

“Uma filha tão fofa.”

Volibear olhou para a cor característica do cabelo e os chifres na cabeça dela.

Instantaneamente reconheceu que era a filha de Kaido, Yamato.

Olhando para a versão loli de Yamato na prisão.

Vendo que ela estava coberta de ferimentos e suas mãos ainda algemadas com o mesmo Kairouseki.

Volibear na verdade sentiu um traço de relutância.

“Esquece, Kaido não mataria a própria filha, certo?”

“Além do mais, ela estava bem na história original.”

Depois de hesitar por um momento, Volibear decidiu simplesmente ignorar. Afinal, ele mesmo ainda precisava escapar.

Não seria ainda mais difícil com um fardo?

“Eu devo ser frio, impiedoso.”

Volibear bateu no próprio rosto, deu a si mesmo algumas dicas, virou a cabeça e resolutamente começou a sair.

Na cela da prisão, Yamato, algemada com Kairouseki, levantou seus brilhantes olhos castanhos.

Seus olhos olharam para Volibear com esperança, mas ao vê-lo partir.

Um traço de escuridão brilhou em seus olhos brilhantes, e ela abaixou a cabeça novamente.

“É. No território daquele velho bastardo, quem ousaria me salvar?”

O jovem coração da pequena loli Yamato sempre pensava em algumas fantasias irreais.

Mas justo quando ela suportava silenciosamente a fome e a solidão.

“Creak.”

De novo, o som de metal sendo puxado soou.

E desta vez, também carregava um traço de raiva, e uma voz igualmente um pouco jovem soou.

“Seu pai realmente não é uma boa pessoa.”

Yamato ouviu o movimento e instantaneamente levantou a cabeça.

O que entrou em seus olhos foi o mesmo irmão mais velho que acabara de ir embora.

Neste momento, ainda havia uma marca vermelha brilhante na face daquele irmão.

“Eu vou te salvar.”

“Mas depois que você for pega, não diga de jeito nenhum para o seu velho bastardo que fui eu quem te salvei, entendeu?”

“Eu realmente não quero ser retaliado.”

Volibear disse isso, mas seu corpo não foi lento.

Ele foi até Yamato, agachou-se, levantou sua pequena mão algemada e agarrou os grilhões de Kairouseki.

Ele apertou com força.

O som de estilhaço soou instantaneamente.

As algemas já haviam caído das mãos de Yamato.

“Hmm?”

“Você consegue andar sozinha?”

Depois de fazer isso, Volibear esperou um momento, vendo que Yamato ainda não se mexia.

Ela apenas continuava o encarando com os olhos.

Ele levantou uma sobrancelha e, incerto, acenou a mão diante de Yamato.

Havia alguma dúvida em seu tom.

Essa criança não tinha ficado boba de tanto tempo presa, tinha?

“Eu… estou com tanta fome, não consigo me mover.”

Sendo tratada assim por Volibear, Yamato, que antes o encarava em transe, instantaneamente voltou a si.

Como não comia há muito tempo, sua boquinha pálida murmurou levemente, e sua voz saiu entrecortada.

“Você é realmente filha biológica dele?”

“Isso é ridículo.”

Santo céu, Volibear originalmente pensava que só tinha sido espancado e jogado na prisão, não esperava que nem comida dessem a ela.

Volibear temia que Yamato morresse de fome, e ele próprio também estava faminto.

Simplesmente se abaixou e pegou a versão loli de Yamato, caminhando em direção à saída da prisão.

“Depois que estivermos cheios, vamos encontrar aquele velho bastardo e nos vingar.”

“Como ele ousa me emboscar.”

Volibear, que tinha quase dois metros de altura, segurava Yamato como se segurasse uma criança.

Uma mão em sua cintura, outra apoiando seu traseiro.

Enquanto caminhava pelo corredor da prisão, Volibear não esquecia de reclamar para Yamato sobre as atrocidades de seu pai.

Mas o que Volibear não sabia era que, aos olhos da pequena loli Yamato, em seu coração imaturo.

Já havia sido em grande parte ocupado pelo irmão mais velho que apareceu de repente.

Cada palavra e ação dele foram profundamente gravadas em sua mente.

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