[Tenho rancor da Marinha e dos Dragões Celestiais, então é certo que me tornarei pirata e formarei meu próprio bando.]
[Se eu não soubesse que existe uma cantora tão excelente como Uta neste mundo, não seria má ideia convidar Carina para ser a cantora.]
[Hmm… mesmo que Carina não trabalhe como cantora, ainda pode ser útil como ladra.]
[Assim, posso mandar que use suas habilidades para roubar tesouros em outros lugares para o meu bando.]
[Mas o pré-requisito é que essa grande ladra aceite ser minha parceira.]
[Convidar Carina é arriscado… seria péssimo se, por descuido, ela levasse meu navio embora como fez com o navio de entretenimento do Imperador Dourado, Tezoro.]
— Então ele realmente quer se tornar pirata… — Nami franziu as sobrancelhas delicadamente.
— Mas, já que pensa em convidar Carina como parceira, provavelmente não fará mal a ela, certo?
— Espera… Carina vai tomar o navio do Imperador Dourado? Isso é algo do futuro?
Ela lançou outro olhar para a anotação [Foto: Carina cantando] e não conseguiu evitar se perguntar sobre o futuro de Carina.
Ao mesmo tempo, sua curiosidade sobre Victor, que parecia conhecer até mesmo o futuro, só aumentava.
— Victor… você também sabe o meu futuro?
— Eu… será que no futuro conseguirei libertar a Vila Cocoyasi? — murmurou Nami, mordendo os lábios.
Depois que Carina terminou a música, Victor já havia se livrado dos corpos dos piratas.
Em seguida, abriu as velas, e o navio começou a avançar com a força do vento.
— Como esperado de Carina… sua voz é realmente linda.
— Desde que esteja satisfeito, benfeitor.
— Claro que estou. Até pensei em deixá-la ao meu lado como minha cantora, haha.
— Se me garantir segurança, também aceito ser sua cantora.
— Sério?
— Sério!
— Mesmo que eu queira formar um bando pirata?
— Você salvou minha vida. Se quiser formar um bando, naturalmente posso me juntar.
— Hehe, fico emocionado. Então deixo você ser minha primeira parceira, mesmo que eu ainda não tenha desenhado nossa bandeira pirata.
— Se não se importar, benfeitor, eu mesma posso desenhá-la.
— Não, eu sou bom nisso. Vou desenhar a bandeira pessoalmente.
— Nesse caso… benfeitor, ou melhor, capitão — disse Carina com um sorriso travesso.
No tesouro dos Piratas do Tigre Gigante havia vários bens que Carina havia levado e que os piratas confiscaram.
Agora, tudo estava nas mãos de Victor, que os derrotara.
Carina, claro, não pensava em abrir mão daquilo.
Já que Victor queria que ela fosse uma cantora, ela planejava usar esse papel para se aproximar e, quem sabe, recuperar os tesouros.
— Capitão… que título agradável de ouvir.
— Mas saiba, Carina, que já tenho alguém em mente para o posto de Diva.
— Então, você talvez tenha outra função no meu bando. — Victor riu.
— Ei! Capitão, está dizendo que meu canto é ruim?
— Não. Sua voz é maravilhosa. Só que já tenho outra pessoa em mente, muito adequada para cantora.
— Então diga… quem é?
— O nome dela é Uta.
— Uta? Nunca ouvi esse nome. É alguma conhecida sua, capitão?
— De certa forma, sim.
Victor sorriu.
Não se surpreendeu por Carina não conhecer Uta. Afinal, ela só ficaria famosa dali a dois anos.
E convidar Uta não era apenas por sua voz — mas também por causa da sua Fruta do Canto.
— Fiquei curiosa… quero conhecê-la, essa tal de Uta.
— Mas, capitão, acabei de perceber: ainda não sei o seu nome.
Carina levou a mão aos lábios e lançou-lhe um olhar meigo.
— Meu nome? Pode me chamar de Victor. — ele riu.
— Victor, então… Espere, Victor?!
Carina arregalou os olhos, surpresa.
Em seguida, convocou imediatamente sua própria cópia do diário e começou a folheá-lo.
Logo, sua expressão ficou extremamente estranha — um misto de choque e preocupação.
— O que houve, Carina? — perguntou Victor, intrigado. — Tem algo de errado com o meu nome?