Ficool

Chapter 13 - 13#

Sistema, posso dar a Carina o modelo da Yae Miko?

[Aviso: o modelo não pode ser dado a Carina neste momento.]

Então isso significa que Carina não está realmente disposta a ser minha parceira.

Enquanto refletia, Victor balançou a cabeça e disse:

— Obrigado pela sua "sinceridade", Carina.

— Aliás, você sabe navegar?

Carina assentiu com confiança:

— Para ser honesta, Capitão Victor, tenho bastante habilidade em navegação.

— Já que não me quer como cantora do seu bando… posso ser a navegadora. — disse, abrindo um sorriso.

— Uma navegadora… infelizmente, já tenho uma candidata excelente para esse posto.

— Já tem uma candidata? — Carina arqueou as sobrancelhas.

— Isso mesmo. Talvez você até a conheça.

— Impossível, não pode ser tanta coincidência assim… — Carina forçou um riso tímido.

Mas, pensando no fato de que Victor conhecia o futuro, concluiu que não era absurdo.

Se ele busca a melhor cantora, também escolheria a melhor navegadora que existe…

Uma navegadora excelente… só pode estar falando da Nami, certo?

Se ele me conhece, também deve conhecer a Nami.

Mas… as habilidades dela não são melhores que as minhas!

— Então, Capitão Victor — disse Carina, com expressão abatida —, se não quer que eu seja cantora, nem navegadora… que função me daria no seu bando?

— Por que não ser minha criada, Carina? Afinal, parece que você leva jeito para cuidar das pessoas. — Victor sorriu, apontando para a bandeja de frutas.

— Criada, Capitão Victor… você realmente gosta de ser servido, hein? — Carina mordeu o lábio.

Ao ouvir a palavra "criada", não pôde evitar lembrar-se do caderno que Victor havia desenhado… nela, usando um uniforme de maid, ajoelhada diante dele.

Seu rosto ficou ruborizado.

Hmph… você teve a ousadia de me desenhar assim.

Então não me culpe quando eu fugir com o seu tesouro.

Mas no rosto, manteve um ar recatado:

— Já que sou sua criada, Capitão Victor… então deixe-me agir como tal.

— Que tal deitar no meu colo?

Pôs a bandeja de lado, ajoelhou-se diante dele e deu leves palmadinhas em suas coxas macias sob a saia curta.

— Nesse caso, não vou recusar. — Victor riu e deitou-se, encostando o rosto nas pernas dela.

— Uhm! Capitão, acho que você se enganou… o travesseiro de colo costuma ser com a parte de trás da cabeça, não com o rosto… — disse Carina, sentindo a respiração quente dele contra sua pele.

A cena era exatamente como no livro que ela vira.

E, na continuação daquela trama, era nesse momento que ficava envergonhada e acabava se entregando a Victor.

Seu rosto corou ainda mais, e uma pontada de medo surgiu.

E se ele continuar a seguir o "roteiro" do livro?

Será que vou conseguir resistir…?

— Na minha terra natal, travesseiro de colo é assim. — disse Victor, a voz abafada contra sua pele.

— E-eu entendo… — Carina tentou mudar de assunto às pressas:

— Capitão, já que perguntou sobre navegação, está pensando em ir a algum lugar?

— Isso mesmo. Antes de seguir meu verdadeiro destino, quero passar numa cidade próxima.

— Cidade próxima?

— Não conheço bem os mapas nem as rotas daqui. Vou deixar isso nas suas mãos, Carina.

— Entendido. Vou levá-lo até a cidade mais próxima. — respondeu, com um brilho nos olhos.

Já tramava como se livrar dele assim que chegassem.

Enquanto pensava, recebeu uma notificação em sua cópia do diário.

Esse cara… o que está registrando agora?

Espere… ele subiu uma foto minha?!

Olhou para Victor, ainda deitado em seu colo, e abriu às pressas o diário.

Droga, está mesmo lá!

Era uma foto dela sorrindo, servindo de travesseiro para Victor.

Carina quase não conseguiu conter o impulso de empurrá-lo para longe.

[Foto: Carina dando colo!]

[Inesperado… a cena que vi no caderno dela agora aconteceu na vida real.]

[O travesseiro de colo de Carina é ótimo.]

[Sua pele clara reflete até a luz do sol.]

[A sensação da carne macia cedendo sob o peso da minha cabeça… é puro prazer.]

[Isso me faz esperar pelas próximas cenas do livro…]

Ao ler, o corpo de Carina estremeceu violentamente.

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