Ficool

cavalo do Zodíaco Saga do fim

Ester_Pereira_7162
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Chapter 1 - capítulo 1

​— Puta merda! Tô atrasado. — Vendo o horário, acelero as pedaladas, não podendo chegar atrasado na entrega.

​Espero não encontrar aquele velho com sua maldita espada de madeira. Se não tivesse que receber meu salário, preferia evitar encontrar a Athena.

​No dia, você tá lutando para encontrá-la; na outra vida, você só quer evitar ela e seu grupo de proteção.

​Alone, Tenma... a Sasha nesta vida tá uma riquinha mimada. Se bem que o Tenma falou disso na época; eu ri da cara dele sabendo que ela iria para o Santuário e viveria como a deusa Athena.

​Saindo da bicicleta sem poder perder mais tempo, passo pelos portões da mansão ignorando a falta de guardas. Nunca imaginei que a Saori iria ligar e fazer um pedido de um hambúrguer. Essa garota, que só come comida de "última estrela", pedindo um hambúrguer duplo?

​Parando para limpar o suor da testa, olho para o caminho. Merda. Por causa daquele cara, não posso mais entrar aqui com a minha bicicleta, só a pé.

​Ouço uma explosão.

​Levanto o rosto vendo que o som veio de trás da mansão. Não! Eu preciso da assinatura da Sasha, não da Saori!

​Correndo, mordo meus lábios.

​Se a Saori for levada pelos inimigos ou se os Cavaleiros chegarem, vou ficar sem a assinatura. Não é como se eu não me importasse; ela é uma deusa, uma deusa mimada e desagradável.

​Não esqueci o que ela fez quando me viu na sua mansão: chamou os seguranças para me expulsar como se fosse um invasor. Culpa do Seiya; ele ligou para o restaurante pedindo lanches e não informou a dona da casa.

​E ela, por ser uma riquinha mimada...

​Encontro o velho insuportável com sua espada e os Cavaleiros de Aço... esse é o nome deles, não é? Se colocando na frente dela. Enquanto isso, um cara pálido, usando uma armadura verde-escura, unhas brancas grandes e uma capa, os encara.

​O Seiya está no chão e Hyoga também, caindo no jardim. Vendo o inimigo se preparando para atacar os idiotas na frente... merda, meu pagamento!

​— Espera! — grito, atraindo os olhares para mim. — Entrega! — Correndo até eles, paro para recuperar o fôlego. — U-Um... hambúrguer duplo, quatro queijos e... sem tomate.

​— Garoto da entrega, o que tá fazendo? Sai daqui! Não tá vendo que este não é o momento? — Vendo-me, Sho falou.

​— Sabia que esse garoto não era uma boa pessoa. Ele deve estar trabalhando com esse verme! Se se aproximar, vou cortá-lo ao meio com a minha espada! — Se virando para mim com sua espada de madeira, ele me ameaçou, fazendo-me segurar o riso; não imaginava que iria ser ameaçado por uma espada de madeira.

​— Entrega para a senhorita Saori Kido. — Tirando o papel do bolso e a caneta enrolada nele, ignoro esse palhaço.

​— Para mim? E-eu... não pedi nada. — Olhando para a sacola de papel na minha mão, confusa, ela gaguejou.

​— Hein, garoto, trouxe meu hambúrguer? — Zombando, o cara me fez arquear a sobrancelha.

​— Seu? — Olhando para o cara de armadura verde de cima para baixo três vezes, volto meu olhar para Saori e os outros sem entender nada. — Você ligou para a lanchonete e pediu um lanche no nome de Saori Kido?

​— Algum problema?

​— Não. Aqui tá o hambúrguer. Agradeço pela preferência; nossa lanchonete sempre fica feliz em atender os clientes. — Digo-lhe, colocando o lanche em uma pedra próxima.

​Ele já tinha pago, qual era o problema do nome? A assinatura se perdeu durante a entrega. Me virando para dar um fora dali, sinto algo errado aqui claro, tirando essa situação toda com o Seiya e os outros, mas não era da minha conta; eles não seriam derrotados tão facilmente.

​Bem, tirando esses dois ali... Caminho para dar um fora daqui.

​— Aonde pensa que vai? Também vim atrás da sua cabeça. — Correndo na minha direção, ele falou, fazendo o Seiya e os outros gritarem.

​Me virando, vejo-o vindo na minha direção com as unhas prontas para cortar a minha garganta.

​Merda.

​Desviando do seu ataque para o lado, encaro-o.

​— Meu pescoço? Tá achando que sou uma galinha para você ir cortando o pescoço? Seu filho da puta! — Sentindo meu pescoço arder, abaixei a guarda.

​— Assim como a deusa Athena, minha senhora pediu a sua cabeça, garoto — ou melhor, guerreiro. — Ouvindo isso, suspirei. O que diabos fiz para Asgard querer a minha cabeça? Sempre fui um bom sobrinho, nunca dei trabalho, e agora, de uma hora para outra, estão querendo minha cabeça.

— Senhora? O que a sua senhora tá querendo comigo? A única senhora rica que conheço é aquela ali, a menos que seja a vadia da sua namorada. Sabe, não foi minha culpa ter fundido ela, afinal seu namorado é um impotente.

​Ignoro o silêncio mortal.

​— COMO OUSA! Eu sou um guerreiro de elite! Vou transformar seu corpo em adubo para esta floresta.

​— Isso não é grande o suficiente para ser chamado de floresta. Tá mais para um jardim. Ao invés de sair por aí matando os outros, que tal primeiro ir para a escola? — Ignoro a gargalhada do Seiya, que estava tentando se levantar limpando o sangue dos lábios.

​— DESGRAÇADO! — praguejou, me atacando, enquanto eu apenas desviava, vendo as minhas garras.

​— Tá irritado? Liga para sua senhora e pede demissão. — Ele está mais fácil de irritar que os Espectros da minha vida passada. Sério, os Cavaleiros de Hades tinham mais disciplina.

​— Vou te matar! — declarou, mordendo os lábios. Tentava me acertar com seus ataques enquanto eu desviava de suas unhas afiadas.

​— Tem certeza? Ah, é mesmo... sua burrice impede que tenha pleno funcionamento do seu pequeno cérebro. É, mas pelo que tô sabendo, essa não é a única coisa minúscula que você tem.

​— Seu... seu... seu.

​— Terminou? Cara, eu tenho outra entrega para fazer. Não tô com tempo para a vadia da sua namorada e seus problemas de impotência. — Suspirei, desviando do seu ataque, cego pela raiva.

​— Senhorita Saori, por favor, não escute essas palavras de baixo nível. — Informou o velhote.

— Você, pare de falar essas merdas e saia daqui com esse cara!

​Vendo a velocidade dele aumentar, o som de corrente toma conta do lugar ao envolver o punho do inimigo.

​— Shun? — Reconhecendo a corrente, olho para ele em cima de um galho na árvore próxima.

​— Parece que cheguei atrasado. — Falou, vendo seus amigos caídos. — Saori, Seiya, vocês estão bem? — Com a voz preocupada, perguntou.

​— Não acho que o Seiya e o Hyoga estejam bem, mas a Saori está. — A garota estava sendo protegida pelo escudo de carnes que estava de pé, mesmo machucado, enquanto ela estava intacta.

​— Você! Como ousa atacar a Athena e meus amigos! — Lançando a sua outra corrente, o inimigo desviou, sentindo que o novo cavaleiro que chegou não era tão fácil. — Correntes de Andrômeda! — Vendo o inimigo conseguir se soltar, ele atacou com as duas correntes.

​— Puta merda, Shun! Eu agradeço se não me atacar, só vim aqui fazer uma entrega. — Digo-lhe, rolando para o lado, quase tendo meu braço perfurado.

​— Mentira, Shun! Ele está trabalhando com esse assassino para matar a Saori! — Informou o velho insuportável, me fazendo revirar os olhos. Odeio esse cara.

​— Provas? Acusar alguém injustamente... cara, não tem vergonha na cara? Se eu estivesse com ele, por que o cara estava tentando cortar a minha garganta?— Questionei, fazendo-o abrir e fechar a boca

.

​— Até parece que alguém vai acreditar nisso! Você desviou dos ataques desse car...

​— Sou culpado por desviar? Cara, este lugar só tem idiotas.

​— Não pense que vou deixá-lo escapar. — Ameaçou o inimigo, sentindo outro cosmo chegando.

​Ele sumiu fazendo o Shun ir atrás dele.

​— Ótimo. Só vim fazer uma entrega e acabei virando alvo de um psicopata.

Sinceramente, não ganho o suficiente para isso. — Levantando-me, tiro a terra da minha jaqueta jeans.

​— Seiya, Hyoga! — Correndo até seus

amigos, o garoto com dois pontos na testa ou tatuagem gritou seus nomes.

​— Eu tô bem, isso não é nada. — Falou o Seiya, se levantando com a ajuda do garoto.

— Liam, você tá bem? — perguntou-me.

​— Tirando a parte de quase ir fazer uma visita ao mundo dos mortos, estou. — Respondi, ignorando a presença de Saori, que se abaixou para examinar o Hyoga e depois foi até o Seiya, preocupada.

​Ela fez curso de enfermagem?

​— Você tá bem, Seiya? — Olhando para o ferimento dele abaixo das costelas, ela o olhou cheia de preocupação.

— Tô, isso não é nada. — Sorrindo sem jeito ao ver a Saori preocupada, ele agiu como se o ferimento fosse um simples corte.

​Virando para ir embora dali, sou parado por ela.

​— Espera. Você é um cavaleiro?— pergunto, ela

​— Tá me vendo vestindo essa coisa? — Aponto para a armadura do Seiya.

​— Não adianta negar. Acha que somos burros? Senhorita Saori, esse cara deve ser um cavaleiro enviado para machucá-la. Fique atrás de mim; eu mesmo vou acabar com esse verme!

​— Não é porque é servo dessa garota que acha que pode ameaçar os outros, seu velhote! Vou chamar a polícia e os repórteres.

​— Seu...! — Dando meu dedo do meio para ele, viro-me para ir embora.

​— Você não vai a lugar nenhum. — Falou uma voz fria vindo do cara se colocando na minha frente: o Cavaleiro de Dragão.

​— Espera, Shiryu! Ele não fez nada, o inimigo é que nos atacou. — Vendo seu amigo, Seiya explicou, fazendo Shiryu me olhar com curiosidade.

​— Senti um leve cosmo além do inimigo. Era seu? Qual é sua intenção aqui?

​— Shiryu? Esse é o seu nome? Entregas. Prazer, Liam. Agora preciso ir.

​— O inimigo falou que queria a sua cabeça... "entregando". Também não ouviu a pergunta de Saori? De onde você é?

​— Sou daqui. Nasci no Japão, tenho 14 anos, então sou japonês. Posso ir? Tenho entregas para fazer.

​— Vamos entrar; aqui fora não é seguro. — Informou, colocando-se na minha frente e liberando seu cosmo, fazendo-me dar um passo para trás.

​Era só o que faltava.

​Suspirei.

​Sendo forçado a entrar na mansão enquanto os outros ajudavam o Hyoga e o Seiya a entrar.

​Sentado em uma cadeira no canto, observei a Saori cuidando dos ferimentos dos dois com a ajuda do Kiki.

​— Ele fugiu. — Retornando, Shun informou.

​— O inimigo informou que tinha atacado o Santuário e ferido Aldebaran. — Terminando de fazer o curativo no Seiya, ela se virou, informando ao Shiryu e ao Shun

.

​— Sim, Saori. O Santuário está um caos; meu mestre me informou e vim o mais rápido que consegui. — Informou, fazendo o Seiya cerrar os punhos.