Ficool

Chapter 11 - 11#

Buggy (gritando, em fúria):

"Seu desgraçado! Não precisava explicar minhas outras identidades! E eu ODEIO o maldito Shanks mais que tudo!"

O corpo inteiro de Buggy tremia.

Não acreditava que aquele homem à sua frente sabia tanto sobre ele.

Quase ninguém no East Blue conhecia seu passado como aprendiz dos Piratas do Roger.

Ele havia feito de tudo para esconder, e agora Leon havia exposto em poucas palavras.

Piratas do Buggy (em coro, surpresos):

"Capitão Buggy… era tripulante do Roger?!"

"Eu sabia! O capitão sempre foi grandioso!"

"E ainda por cima é parente querido do Yonkou Shanks!"

"Então também vamos virar um bando gigantesco como o dos Piratas do Ruivo!"

"Com o Capitão Buggy, nós somos os próximos a virar os maiores do mar!"

De repente, o acampamento entrou em euforia.

A tripulação, que até então temia Buggy, agora o olhava com adoração.

O brilho nos olhos deles quase formava estrelas.

Buggy se sentia estranho.

Não estava acostumado a ser idolatrado… mas aquele olhar de devoção era delicioso.

Luffy (boquiaberto):

"Ele… era amigo do Shanks?!"

Era difícil acreditar que aquele palhaço esquisito tivesse ligação com seu herói.

Zoro (puxando a espada, com um sorriso frio):

"Então você tem uma identidade importante… ótimo. Vai ser valioso cortar alguém como você."

Buggy (rosnando):

"Se não fosse por aquele bastardo do Shanks… eu não teria perdido meu mapa do tesouro!

E nunca teria comido essa Akuma no Mi maldita!

Se eu tivesse vendido, teria faturado centenas de milhões de berries!"

Ele estreitou os olhos para Luffy.

Reconheceu o chapéu de palha em sua cabeça.

Era impossível esquecer.

Buggy (apontando para Luffy):

"Esse chapéu! É do Shanks! Você deve conhecê-lo… então vou matar você primeiro e levar o chapéu, só para rir da cara daquele bastardo!"

Luffy (segurando firme o chapéu):

"Esse chapéu é meu tesouro mais precioso!"

Ele se lançou em posição de luta.

Trecho do Diário de Leon

[ Sério? A Bara Bara no Mi sendo tratada como lixo por causa das palavras do Buggy… ]

[ Mas a verdade é que não existe fruta fraca. Só usuário incompetente. ]

[ A Gura Gura no Mi, do Barba Branca, virou poder para destruir o mundo. ]

[ E se a Bara Bara no Mi fosse levada ao extremo? Imagine: com um toque, dividir a ilha inteira em fragmentos, rachar o oceano, fazer o mundo em pedaços. ]

[ Se essa fruta despertasse de verdade… o mundo inteiro se curvaria diante do Buggy. ]

[ Infelizmente, o usuário é o Buggy… zero talento, zero motivação. Um poder desperdiçado. ]

Gion (lendo o diário, séria):

"Então… essa fruta poderia chegar a esse nível? Destruir o mundo?

Mas só se despertasse… caso contrário, não passa de um truque medíocre."

Ela conhecia o básico de muitas Akuma no Mi, e a Bara Bara sempre fora considerada inútil.

Mas, com o que Leon dizia, ficou com um nó na garganta.

Se Buggy realmente fosse empurrado pela sorte… poderia alcançar os Yonkou, até mesmo despertar esse poder?

Cena: A batalha começa

O caos estourou.

Enquanto Luffy e Zoro partiam para o combate, Leon levou Nami até a lateral, sentando-se com elegância na tenda de Buggy.

Ele serviu vinho com calma, como se não houvesse luta acontecendo.

Leon (sorrindo):

"Senhorita Nami, sente-se. Nosso capitão e espadachim cuidarão disso.

Logo esses tesouros serão nossos espólios… e servirão para comprar um navio de verdade.

Só temo não poder devolver o dinheiro a você. O que pretende fazer depois disso?"

Trecho do Diário de Leon

[ Se eu entregar dinheiro à Nami, ela vai correr para a Vila Cocoyasi. ]

[ Mas o Arlong não vai soltá-la. Vai inventar desculpas, usar a Marinha corrupta para tomar o dinheiro. ]

[ Ela vai cair em desespero de novo… como posso permitir que minha esposa sofra tanto? ]

[ Hoje, sozinho, já tenho força para derrotar Arlong. ]

[ Mas Nami não acreditaria em mim. Acharia que é suicídio. ]

[ Então, melhor seguir o enredo e salvar Nami com todos juntos. ]

[ Na última vez, o herói falhou em salvar a donzela. Desta vez, o herói NÃO vai falhar. ]

Nami (lendo o diário, surpresa):

Ela estremeceu.

Já sabia no fundo: mesmo se conseguisse juntar o dinheiro, Arlong nunca deixaria sua vila livre.

Mas precisava tentar, precisava daquela esperança.

Agora, lendo aquilo, seu coração queimava de um novo jeito.

"Talvez… com os Chapéus de Palha, eu consiga libertar Cocoyasi."

Nami (sorrindo, maliciosa):

"É claro que vou continuar viajando com vocês.

Afinal… já sou a navegadora deste navio."

More Chapters