- A vida sabe melhor quando temos com quem compartilhar tudo, incluindo conquistas e perdas. Muito obrigado, até a próxima. Digo encerrando mais um discurso na cúpula dos advogados do país que dessa vez aconteceu na minha cidade. Apesar de ser um evento restrito, cada advogado pode trazer o seu cônjuge, esse ano igual aos outros eu estive sozinho. Já fui dedicado e honesto comigo mesmo, agora? Agora sou apenas um homem bem-posicionado que corre atrás de uma menina novinha com pelo menos 15 anos a menos que eu, mesmo durante a conferência ela estava na minha mente, enfim, vou beber um pouco. Nunca fui um homem movido pelo coração, que estou dizendo? Acho que finalmente cheguei naquela fase de assentar e começar uma família, mas quero que seja com ela, apenas eu e ela, quiçá uma criança com as nossas características. Consigo visualizar ela gravida, bem barriguda com as pernas inchadas e aqueles palavrões que apenas ela sabe hahaha, que coisa, devo estar louco de verdade. Como a conheci? É bem hilariante, na verdade, tem um restaurante/bar que frequentei bastante durante a juventude, toda a vez que estive na cidade e durante o ensino médio... inclusive, levei bastantes clientes e mulheres ao mesmo local. Calha que no dia em que eu estava com uma cliente lá, apareceu uma minha ex ficante que na altura ainda não sabia ela que já estava no passado. Ela fez um barulho danado, pensando que tínhamos qualquer coisa e que eu a estava a trair com a cliente que estava comigo a jantar, embora por dois longos anos eu estive com ela, um aquecendo a cama do outro, nunca dei motivos para que pensasse que éramos mais do que uma, nunca lhe havia dito as famosas três palavras, ou que me casaria com ela. Nunca nem lhe dei um anel de compromisso, depois da confusão ainda no restaurante, livrei-me também da cliente que vez ou outra passada a mão na minha perna insinuando o melhor sexo da minha vida como bónus do meu bom trabalho. Já eram 21:50 minutos quando fui para a sacada do restaurante fumar um ou mais cigarros, não tinha pretensão nenhuma de voltar sóbrio e cedo para casa, grande e vazia. Eis que me deparo com a mesma mulher que frequentemente passeia nos meus pensamentos, a atendente que nunca sequer olhou para mim. Ela estava ao telefone discutindo com alguém. Então essa é a sua voz quando não está calada...
''seu filho da egoísta, sabe a que estou passando agora? A tua sorte é ser meu irmão, vou querer uma transferência de 50 mil, é o valor do desconto que sofri no salário hoje, as crianças estão brincando com o pessoal da cozinha que sai em menos de meia hora querido... eu não quero desculpas, quero saber qual hora vem pegar eles, daqui a pouco começa o meu turno no bar, sabe que não terei tempo para passar em casa, por favor Ryan, apenas venha pegar eles, não quero que elas achem essa vida normal meu irmão, estou-lhe esperando. Quando ela finalmente virou-se na intenção de entrar, finalmente reparou que eu estava ali, olhou para mim com uma cara de aborrecimento, embora esteja assim, acho que finalmente ela olhou realmente para mim.— Senhor, licença, preciso passar.
Acho que ainda não me viu, espero que ela me perdoe por isso, quando ela ia passando por mim, agarrei o seu braço esquerdo, a puxando para mim e colei os nossos lábios, a sua boca sabe a chocolate amargo, isso é tristeza? Que estranho. Quando dou por mim, estou a ser ameaçado com uma faca na garganta apontada.- Seu maluco, o que pensa que está fazendo?
- Apenas quero conhecê-la.
Fiquei lá parado rindo feito um bobo, uma menina ameaçou-me, não só não revidei, como não pretendo mover nenhuma ação judicial contra ela. Pelo contrário, estou ainda mais fascinado por ela. Depois daquele dia, estou sempre atento a ela, mais do que antes, poderia ser conhecido como um perseguidor? Poderia, mas não sou. Depois do dia que tive hoje, só quero ver ela, queria poder abraçar e beijar ela, mas não sei se vai acabar bem para mim.
Procuro por ela em todo o bar, e não a vi. Decidido a pelo menos ter aquele olhar enigmático ou indiferente hoje, vou perguntar ao gerente.- Sebastian boa noite, onde está aquela atendente? Nem preciso fazer uma pergunta bem estruturada, já que todos sabem de quem estou falando. — Mia, o que ela fez ao senhor, senhor Monteval? Quer que eu dê uma dura nela? - Cara, apenas quero conhecer ela, sabe como é.
- Ufa, ela é a melhor funcionária que temos.
- Então o seu nome é mesmo Mia? Onde ela está?- Está quase na hora dela ir embora, deve estar lá atrás.- Posso?- Claro senhor Monteval, contorne o bar, passa pela cozinha e encontrará a porta dos fundos caso o senhor não lembre.
Sigo as suas indicações e lá está ela fumando um cigarro, espera, isso é maconha? - Mulheres não deveriam fumar maconha, sabia? - Mulheres também precisam de alívio, sabia? - Bem, eu posso ajudar com isso, permita-me? - Muito fácil para o meu gosto, quero não, obrigada.
Que decepção, pelo menos falou comigo, o que há de errado com ela, ou pior, o que há de errado comigo? Por que é tão difícil ser eu com ela? - Quer dar uma passa? - Não obrigado. - O que foi? É preconceito? - Claro que não moça, apenas nunca experimentei. - Sério? Quantos anos você tem? - Devo ter uns 10 ou 15 anos a mais que você. - Interessante, quer me dizer alguma coisa ou vai ficar apenas me encarando? - Quer sair comigo ou apenas deixar eu ajudar você a ficar mais leve? - O meu turno já terminou mesmo, vou pegar as minhas coisas, já volto. - O quê? Tão fácil assim? - Digamos que hoje... bem, hoje é hoje. Não acredito que ela aceitou sair comigo, estou admirado e satisfeito. Espera, ela aceitou sair comigo ou dormir comigo?
- Hei moço, vamos? Mal tive tempo de pensar, ela voltou, me puxando pelo braço até o estacionamento. - Qual o seu carro? - Aquele. - Nossa, que camaro lindo. - É ... queria que pensasse assim de mim também. Você aceita sair com qualquer um? - Tenho idade e autonomia suficiente para tal, o que foi, mudou de ideia? - Vamos jovita. Eu ainda não estou a acreditar, por que estou a ser agora? E se ela muda de ideia? Faz uns minutos que estou a girar pelas ruas, não sei onde a levar. Se levá-la para um motel, vai parecer falta de respeito ou um homem de pouco valor e compromisso zero. Se a levar para minha casa, vai parecer que quero apenas matar os meus desejos e que faço isso com todas. Essa hora apenas os clubes noturnos estão abertos. O que eu faço? - Moço, pare o carro. - O que foi? - O que está fazendo? É tanto gira e gira. - Não sei onde a levar uma hora dessa, quer que a deixe em casa? - Deixa ajudar você. - Como...Não pode, ela está me beijando? Subiu no meu colo ainda devorando a minha boca, que gostosa ela é. Está a usar um cropped com casaco e calças de moletom, eu continuo vestido com a roupa que usei mais cedo no escritório.- Moço, tem preservativo?- Não, mas estou limpo e posso provar...Não deixou terminar mais uma vez, a minha frase morreu no meio do caminho, voltou atacando a minha boca com tudo, me dando acesso ao seu belo corpo, enquanto nos beijamos, vou apalpando o seu corpo e retaguarda durinha, as minhas mãos na sua bela bunda. Ela tira o casaco e eu abro eu cropped, caindo de boca em seus fartos seios, ela geme no meu ouvido. -, que gostosa, e esse gemidinho... o que você quer? Diz para mim. - Eu, eu quero você, AGORA. - Não precisa pedir duas vezes. E a frase que ficou na minha mente foi... Sempre vou querer você. Fomos para o banco de trás, ela abaixou as minhas calças e começou mamar em mim, ninguém nuca me chupou assim ou estou emotivo?Não consigo, se continuar assim eu vou gozar. Peguei ela e rasguei a suas calças, preciso sentir ela agora, não posso aceitar gozar na sua boca assim de primeira. Sentei ela em cima de mim e posicionei-me, esperando-a descer, ou dar o sinal. Apesar da nossa excitação, o tesão falou mais alto, fui descendo-a bem devagar. -¿Que vagina apertada é essa? É como se eu fosse o primeiro aqui... devo estar a delirar. - Ah, moço..., sim, assim os seus gemidos me instigam a ir mais fundo e rápido, mesmo a beira do precipício de gozar igual um adolescente. - Ah, eu vou gozar moço...- Goza, goza para mim querida, goza todo, tira tudo. - Hum, ahh, ahh Não aguentei e gozei também, sim, gozei dentro dela. Que sensação gostosa. - Que você...Dessa vez foi ela que não terminou a sua fala, a beijei antes que pudesse reclamar do meu descuido intencional, em momento nenhum quis gozar for a, afinal sou um homem em todos os sentidos e pronto para assumir a responsabilidade. Ela deu um salto quando escutamos as batidinhas no vidro, oh.— Vai lá moço, você está mais apresentável que eu de certeza. Beijo o seu rosto, endireito o meu cabelo e camisa com as mãos, subo as minhas calças e volto para o banco do motorista. — Boa noite senhor, o que está fazendo parado aqui? — Boa noite senhor policial, estava apenas descansando um pouco. -Descansando, sei. Habilitação e documentos do veículo por favor. Peguei os meus documentos e entreguei-lhe, um segundo depois a maluca gritou ''tio, minha coisa de baixo está a arder muito, acho que o senhor me deu aquilo com muita força' 'Que foi essa? Estou muito pasmo com essa situação. — Saia do carro e coloque as mãos na cabeça senhor. Mesmo se eu estivesse no lugar do policial também faria isso sendo o procedimento padrão. - Senhor policial, não é isso que está pensando, por favor deixe-me explicar. - ¿Edylson, eres tu?Perguntou a maluca- Mia, Dios mio, o que está fazendo aqui?- O mesmo de sempre hahaha, ele é meu colega, somos do trampo agora. Veio me dando uma boleia, estava muito cansada. Quis apenas dar um gelo em ti com essa do tio.- Que Mia, já paravas com essas brincadeiras, pensei que o senhor...- Ah não, o teu penso está sujo meu caro, pode nos liberar agora? Amanhã tenho aula cedo meu amigo. Por favor... preciso mesmo.- Senhor, aqui está os seus documentos, estão liberados, desculpe. - Obrigado senhor policial. Onde você mora Mia?- Apenas me deixa dois quarteirões depois.- Certeza? Ela não respondeu mais, acho que por hoje terminou a nossa aventura. Chegamos na tal rua deserta que ela quer ficar.- Essa rua não é muito deserta? não quer mesmo que a deixe em casa? Aqui, toma isso. Dei o meu casaco a ela para colocar na cintura, visto que o selvagem aqui rasgou a sua calça.- Desculpe por isso.- Tudo bem moço, tchau. Quando chego em casa, vou direito para a casa de banho, olho-me no espelho e fico horrorizado com a visão, é sangue? Tem sangue em volta do meu abdômen e pénis. O que eu fiz?