Brunhilde, ponderando a audaciosa oferta de Akuma No Kenji, sentia a urgência pesada da situação. A cada derrota humana, a pressão sobre ela e sobre o destino de sua raça aumentava exponencialmente. Um poder desconhecido, por mais instável e volátil que fosse, poderia ser a reviravolta desesperadamente necessária, a última carta na manga da humanidade.
Enquanto a Valquíria hesitava, com os olhos fixos na aura pulsante de Kenji, uma comunicação mental poderosa e penetrante a alcançou. Era uma voz carregada de autoridade cósmica, que ressoava não apenas em sua mente, mas em sua própria essência divina, fazendo vibrar as Valquírias ao seu lado. Era Zestial, o Deus da Criação de Animus Aetherium.
"Brunhilde," a voz ecoou em sua mente, clara e imponente, mas com uma estranha sabedoria. "Permita que o portador da Ira participe. Essa emoção, quando reprimida por muito tempo, pode se tornar incontrolável e causar mais dano do que se fosse liberada de forma direcionada. Direcioná-la para a batalha pode ser o caminho para um resultado... interessante, e potencialmente benéfico para o equilíbrio."
A intervenção direta de Zestial, embora sutil e privada, pesou decisivamente na balança da decisão de Brunhilde. Ela não compreendia totalmente a natureza daquele poder vermelho cósmico que envolvia o homem, nem a identidade da voz onipotente que lhe falara em particular, mas sentia a ressonância de uma força maior e desconhecida em jogo, uma peça vital em um xadrez que ela mal compreendia.
A Decisão da Valquíria: O Risco Calculado
Com um olhar determinado, que refletia a gravidade de sua escolha, Brunhilde voltou-se para Akuma No Kenji. "Eu aceito sua oferta," declarou, sua voz firme e cheia de autoridade. "Mas você lutará sob as regras sagradas do Ragnarok, como um representante da humanidade. Sua raiva será nossa arma, mas sua lealdade deve ser inquestionável. E saiba que, se você demonstrar ser uma ameaça para nós ou para a humanidade, eu mesma o eliminarei, não importa o custo."
Um sorriso predatório e selvagem curvou os lábios de Kenji, revelando uma satisfação sombria. "É tudo o que eu peço, Valquíria," ele respondeu, seus olhos vermelhos brilhando com uma antecipação sedenta por combate. "Apenas me dê um deus para queimar."
A notícia da inclusão de um novo lutador humano, não anunciado previamente no cronograma oficial, espalhou-se rapidamente pelos corredores de Valhalla. Ondas de choque e especulação varreram as fileiras de deuses e humanos, gerando burburinhos e discussões acaloradas. Quem era esse humano misterioso? Que tipo de poder ele possuía para ser aceito tão de repente?
O Anúncio da Oitava Rodada (Modificado): Uma Entrada Incandescente
Heimdall, com seu trompete Gjallarhorn maciço, preparou-se para anunciar a oitava rodada. A atmosfera estava carregada de expectativa, uma dose extra de mistério e uma tensão quase palpável.
"Ó deuses! Ó humanidade! O Ragnarok continua!" Heimdall bradou, sua voz ecoando com uma potência divina por todo o coliseu, reverberando nas arquibancadas. "Para a oitava rodada do Ragnarok, a humanidade apresentará um novo e inesperado combatente! Ele é um homem cuja fúria desafia a própria criação, um espírito indomável que busca a vingança contra a tirania divina! Ele é..."
Heimdall fez uma pausa dramática, seus olhos se arregalando ligeiramente enquanto observava a figura de Akuma No Kenji emergir das sombras ao lado de Brunhilde, a aura vermelha tênue, mas visível, pulsando ao redor dele. "...Akuma No Kenji!"
Um murmúrio atônito percorreu a arena. Os deuses olhavam com desconfiança e curiosidade para o homem envolto em uma aura vermelha vibrante e tênue, diferente de qualquer energia humana ou divina que eles já tivessem presenciado. Alguns deuses sentiram um calafrio, uma energia primal que os remetia a forças caóticas. Os humanos, por sua vez, estavam confusos, mas uma nova onda de esperança se acendeu em seus corações, ansiosos por ver o que aquele novo e misterioso campeão poderia fazer.
O Oponente Divino: A Resposta da Guerra
Com a aparição inesperada de Akuma No Kenji, os deuses se reuniram em um concílio apressado para escolher seu representante para enfrentar o novo e enigmático desafiante humano. Zeus, sempre o estrategista ardiloso, e curioso sobre a natureza do poder de Kenji, propôs um deus que possuía uma fúria e uma intensidade comparáveis, mas com o controle e a disciplina divinos: Ares, o deus grego da guerra, cuja essência se alinhava com a emoção do adversário.
"Ares saberá como lidar com essa 'raiva' humana," Zeus declarou com um sorriso confiante e um brilho nos olhos. "Ele esmagará essa insolência e nos mostrará a verdadeira e inquestionável superioridade do poder divino sobre as emoções efêmeras dos mortais."
Ares, com seu olhar fixo e penetrante em Akuma No Kenji, aceitou o desafio com um sorriso sedento por batalha, seu corpo vibrando com a promessa de um combate brutal. Ele havia sentido uma familiaridade perturbadora na aura vermelha do humano, um eco de sua própria essência, e estava ansioso para descobrir a origem e os limites desse poder. A arena seria o palco para essa investigação.
O Confronto Iminente: A Chama Contra a Lança
Akuma No Kenji entrou na arena, seus passos ressoando com uma determinação implacável. A aura vermelha ao seu redor se intensificava visivelmente com a excitação pura da batalha iminente, pulsando com um poder que começava a distorcer ligeiramente o ar ao seu redor. Seus olhos flamejantes, agora de um carmesim profundo, fixaram-se em Ares, que desceu dos céus com uma aura de poder marcial esmagador, sua lança e escudo cintilando.
"Você ousa desafiar os deuses, mortal?" Ares rugiu, brandindo sua lança maciça, pronto para a aniquilação.
"Eu vim para mostrar que a fúria humana pode queimar mais forte que a arrogância divina! E consumi-los!" Kenji respondeu, sua voz um eco da raiva cósmica. O Anel Vermelho em seu dedo pulsava com uma energia destrutiva incontrolável, e seu corpo começou a se transformar, ganhando a forma de uma armadura orgânica e carmesim, com veias pulsantes e garras afiadas, a mesma armadura da imagem fornecida pelo usuário, mas descrita com vívidos detalhes textuais, indicando que a chama da ira estava prestes a ser desencadeada. O Ragnarok estava prestes a presenciar uma fúria sem precedentes.
Com Akuma No Kenji transformado e pronto para a batalha, o que a oitava rodada reserva para ele e Ares? Como a "armadura" do Anel Vermelho se manifestará em combate, e como os outros Lanternas e os deuses reagirão a essa demonstração aberta de poder?