Embaixo da ponte
O grupo começou a aumentar e logo uma mulher de cabelos curtos saiu do meio como representante.
-Somos os Power Cops! Não permitimos coisas ilegais na cidade!
João: Isso é bom! Então porquê está aqui?
-Você pode comprar os policiais, mas não pode nos comprar!
João continuou trabalhando: Comprar? Acredito que você já olhou para minha identidade em sua casa e não gosto de ser enganado, então diga o verdadeiro motivo.
Ela travou ao ouvir isso, em seguida fez um sinal para o pessoal se afastar e foi para perto dele.
-Como sabia?
João: Você sabe meu nome, mas vou me apresentar corretamente. Meu nome é João e sou um inventor que atualmente está ocupado em um trabalho pessoal… Acho que é assim que foi escrito.
Marian suspirou: Marian. Estamos tentando fazer a cidade mais segura.
João sorriu: Então? Qual o motivo da visita.
Marian: Você ficou aqui trabalhando sem parar e parecia está se mudando, queria avisar de alguns lugares que estão nas mãos de algumas gangues perigosas.
João: Então não me enganei com vocês! Aquelas crianças em seu grupo são órfãos em vez de delinquentes, certo?
Ela contou sobre as bagunças feitas pelas gangues e a tentativa de muitos criminosos mais perigosos de contrabandear drogas, pessoas e armas, as crianças e jovens são aqueles que foram resgatados, mas não tem onde ficar.
João: Isso me poupa muito tempo para recrutar pessoas.
Marian desconfiada: Quer criar uma gangue?
João: Não, estou construindo uma cidade flutuante e é claro que preciso de moradores.
Ela não entendeu, mas ele apenas mostrou um projeto no celular e deixou mais fácil de visualizar.
Marian surpresa: Isso é impossível!
João: Não, só que ninguém quer fazer algo que não vai ganhar nada em troca.
Ele pegou o aparelho e digitou algo apontando para um dos cubos que foi deixado no centro do casco, diversas linhas como circuitos brilharam e ele começou a deformar em diversas máquinas parecidas com aranhas.
Marian se assustou: Ei!
João: Calma! Isso é apenas um robô trabalhador, isso vai acelerar meu trabalho.
Marian fingiu: É claro que eu sabia!
João: Você sabe onde tem entulho, sucata e fábricas abandonadas acumulando doenças por aí?
Ele mostrou o mapa da cidade para ela que foi bem cooperativa sabendo que ele limpou esse pedaço em poucos dias ajudando a cidade, esse foi o verdadeiro motivo de ter vindo.
A gangue não podia perder muito tempo ali, pois tinha muito trabalho para fazer nessa noite, então depois de apresentar João aos outros e confirmar que tudo estava bem eles partiram.
João sussurrou: Acho que isso pode funcionar!
Quando Marian apareceu ele sentiu o bloqueio começar se mover, então indica que ela em breve pode se aproximar ou fazer algo significativo para o mundo, talvez alguma criança que ela venha a salvar faça isso.
Ativando os outros trabalhadores que começaram a moldar e preparar os cascos para a cidade flutuante, mas antes de dedicar a isso ele pensou nas visitas policiais e resolveu construir algo primeiro.
Na manhã seguinte
Muito dos materiais submersos no rio desapareceram e agora se tornaram grandes separadores de água, infelizmente a água está poluída demais para conseguir uma água potável com o separador simples, mas dá para começar a limpar o rio aos poucos.
Durante a tarde os policiais passaram na região e chamaram o chefe de polícia dessa vez, com ele também vieram toda uma equipe, no lugar de sempre João estava igual a um cientista louco com tubos de ensaio e experiências de origem duvidosa a sua volta.
Chefe Delarios: Sou o Chefe de polícia Delarios! Posso saber o quê é isso tudo?
João: Espere só um pouco, o resultado do pH da água está prestes a ficar pronto… Parece que vai demorar muito… Aqui, esse é meu projeto, espero que tentar melhorar o meio ambiente do mundo não seja um crime hoje em dia!
Ele entregou algumas folhas e começou a mostrar o produto químico inflamável separado da água quase pura que foi retirado do rio, a água é devolvida para o rio e o lixo está no processo de separação para produzir alguma coisa futuramente.
Delarios: Você está trabalhando para quem?
João apontou para os cascos: Não tenho a intenção de trabalhar para os outros, isso é apenas meu trabalho pessoal, pretendo fazer um maior em um ponto que não pode ser sabotado.
Delarios: Não vejo nada de errado aqui, tenha cuidado!
João: Vou ter, obrigado! Peça aos outros que evite comentar com a mídia, existem muitos idiotas que querem continuar a vender algo que deveria ser de graça.
Claro que ele entendeu e começou a mover sua equipe para fora, ele levou os dados com os resultados para algum perito da polícia analisar e explicar o que ele está fazendo.
A polícia só pode ficar nas ruas durante o dia, então não vai preocupar com ele que não está fazendo nada contra a população, só queriam ver se era algum tipo de arma ou coisas das gangues.
1 semana depois
João limpou os lugares indicados por Marian durante o dia, então as outras gangues estavam se sentindo estranhas com suas áreas estão ficando cada vez mais isoladas, pois esses lixões eram o ponto que separava ou ponto de fuga de cada uma delas, com isso, se tentar passear por outras regiões, agora é facilmente encontrados.
No rio está uma grande cúpula com uma ponte para o lugar de trabalho de João, a polícia e os Power Cops ficaram surpresos, mas tudo era tão simples e inútil que não podia fazer nada, as outras gangues só perceberam quando a parte mais alta começou a ser construída, mas ninguém criou coragem para ir até o rio a noite.
João: Vou te passar alguns créditos, durante o dia você compra as coisas nessa lista para mim.
Marian: Lista?
João: Uma cidade flutuante tem que manter a vida e as pessoas precisam das coisas básicas.
Marian: Não é só uma praça?
João apontou para a lista: Já estou construindo os prédios e falta terra fértil para os ambientes artificiais.
-Uau!
Os jovens do Power Cops entrou na cidade flutuante e viram os grandes prédios de seis andares em volta da praça central.
João explicou: Aqui terá a capacidade para 100 mil pessoas quando terminar, mas ainda precisa poder manter essa quantidade sem precisar retornar em terra.
Marian: Você não tem medo de alguém tomar o lugar?
João sorriu: É mais fácil tomar sua cidade do que esse lugar.
Marian: É… Temos que ir!
Ela arrastou seu grupo que estava impressionado e João continuou seu trabalho, ele notou as coisas que não combinam com o ambiente atual e deduziu que pode ser algo relacionado com os eventos desse mundo.
No final do mês tem um campeonato de artes marciais e pelas investigações têm uma academia que sempre chega as finais e perde por causa das ações impulsivas dos competidores, outra academia popular é conhecida por ser quase uma gangue e usar truques sujos durante a partida.
João pensou: Esse é claramente um cenário para confusão adolescente e problemas generalizados, são dois irmãos o que combina com o nome do mundo, também tem Marian que tem uma vida dupla e seu pai é o chefe da polícia.
Nos próximos dias a polícia também fez uma visita, mas agora Marian está tomando frente em uma causa social e o lugar já está sendo ocupado com crianças, alguns prédios estão separados para cursos profissionais para os jovens e como ela é filha do chefe ninguém dificultou as coisas.
Durante a noite os Power Cops estão mais ativos do que nunca e até desfrutando de alguns brinquedos produzidos por João em seu tempo de lazer, o ar dentro da Cidade de Aço é quase puro, pois a entrada ainda está sempre aberta, mas nos andares abaixo onde estão os ambientes artificiais, o ar e água são puros.
Com a entrada dos Power Cops na Cidade de Aço, as pessoas que eram responsáveis pelo auxiliar e gerenciar o grupo já se tornaram agricultores e fazendeiros.
Chefe Delarios: Os resultados dos testes saíram e os especialistas disseram que não é útil para o consumo.
João: Foi o que eu disse antes. Isso é por causa da quantidade atual, só filtrei uma vez para esses resultados.
Delarios: Então pode ser usado?
João: Esse separador não era para usar diretamente, mas pode.
Delarios: Então? Qual era o plano?
João: A radiação nas nuvens ou a poluição no ar e na água, mesmo que ninguém encoste por 100 anos a água ainda não vai se tornar potável, quanto tempo você acha que o solo fértil ou a vida pode resistir ainda?
Marian travou: Achei que o sistema de dispersão de radiação era para resolver isso.
João: Não, isso é apenas para diminuir os danos da chuva ácida, mas vocês notaram que as tempestades estão cada vez mais frequentes? Isso é por causa da água próxima… Minha intenção é melhorar a qualidade local aos poucos e se tiver sorte expandir.
Marian: Então vai construir um monte dessas máquinas?
João: Infelizmente ainda estou pesquisando o que fazer com os resíduos e acumular muito só vai causar outros problemas. Quanto a construir um separador em todo canto… Tem gente que vende água e ar, então já sabe, não é?
Delario concluiu: Então depende de como tratar os resíduos, quando resolver o resto pode ficar mais fácil.
