Ficool

Chapter 45 - Batalhas ou Provocação? 1

Pov Connor

Nossas preparações ainda levaram algumas horas até serem completadas, nesse meio tempo eu ajudei com oque pude. Cortando árvores para fazer as "caixas" para armazenar pedregulhos, caçando animais que deixavam a pele para trás quando morriam (lobos e javalis principalmente) e conversando com máximo de pessoas possível para ajudar a acalmar os nervos.

Todos os preparativos ficaram prontos por volta de umas 8 ou 9 horas da noite se o céu da Provação seguir o mesmo percurso do céu do exterior.

Logo nos dividimos em 3 grupos, tecnicamente 4, contando com os que foram em direção aos cavaleiros do Barão. Como um arqueiro acostumado a se esgueirar e ser furtivo, deve-se imaginar que eu fiquei junto do de um dos grupos que iriam flanquear a aldeia dos goblins, mas não.

Eu junto do Max, Mav, Anna e Cali fazíamos parte do grupo principal, o senhor Andreas e a senhorita Yaou, que atacaria de o portão de frente da aldeia. Sendo eu um caçador furtivo não gosto muito da sensação de estar em uma posição tão aberta, mas pro plano ter alguma chance de funcionar vou aguentar essa situação.

Assim que chegamos há quase 100 metros da aldeia deles nos paramos. Os ajudantes que estavam arrastando a "caixa" pelo caminho de troncos que fizemos logo voltaram para a casa do lago tentando fazer o mínimo de ruído possível. Enquanto nós esperamos um pouco até ouvirmos a confirmação que os outros estavam em posição.

Não demorou muito para todos ouvirmos um chiado de pássaro que concerteza não era da Provação.

*Kkrruureee krruureeiii*

Nós nos entre olhamos e começamos a agir. Cali, Mav e Max, forma em direção há caixa e com um movimento há abriram deixando as pedras caírem. Junto com os companheiros do senhor Andreas eles pegaram as maiores que puderam, cada uma metade do tamanho de uma porta, e as jogam com toda força para a aldeia de uma só vez.

*Vissshhhh.... Bang, Bang, Bang!!!*

– Ggrrreiiiii grreeiiiiiieee!!!!

– Griiieese!!! Griii– Splash.

Mesmo com o muro ao redor já dava para ouvir os gritos de aviso, espanto, dor e o som bem característico de quando alguns deles eram esmagados pelas pedras.

Até alguns meses atrás eu não era nada mais que um aprendiz de caçador em uma pequena vila, eu nunca tinha ouvido o som de alguém sendo esmagado. Mas ainda assim isso não me afetou tanto quanto achei, talvez porque não fossem humanos ou porque era porque estávamos na Provação eu não tenha ideia.

Oque eu sabia era que não podia deixar todo trabalho com os lutadores mais diretos. Logo eu estava mandando várias flechas por cima dos muros, algumas carrgadas com Aether para aumentar o poder destrutivo e novamente mesmo daqui dava pra ver os resultados com os pequenos flaches de luz que saiam pelas frestas nos muros.

Mas nenhum ataque surpresa dura para sempre os goblins do outro lado logo pérceberam de que as lugares as pedras estavam vindo e logo começaram há ou joga-las de volta ou usar os próprios arqueiros para mandar flecha envenenadas. Sem contar as pequenas bolsas de fogo que estavam vindo.

– ********* [Aether Barrier]

Felizmente nós temos pelo menos 1 mago pra dar cobertura. Baixo nível ou não, um mago ainda é um mago, e um que sabe magias defensivas é ainda mais bem vindo.

– AAAAAHHHHHH não dá pra isso acabar logo, eu também quero contribuir na luta!!!! – Anna disse logo a frente.

– Hahahah... Haaa,haaa, me proteger de pedras... Não é contribuição o suficiente pra você aaahhhh.

Eu disse entre folegos, carregar as flechas com Aether é quase tão desgastante quanto ficar fazendo pequenas explosões de força durante uma corrida. Você se acostuma e consegue manejar mas ainda é cansativo.

Anna me olhou com um olhar parte se desculpando, parte me acusando.

– Você sabe que não foi oque eu quis dizer... Mas você também entende o porque deu querer ajudar.

Não era preciso ser gênio para isso, ela contando pra mim ou não eu já tinha percebido que tinha alguma coisa estranha acontecendo com Anna e a família dela. Mesmo agora eu não sei tudo, mas sei que conseguirmos acesso ao próximo andar e vencer os goblins são passos importantes para oque o pai dela quer fazer.

E como isso parece que vai prejudicar o crápula sanguessuga do Barão, ainda mais motivo pra ajudar.

– Hehehe... Sim... Eu sei, ááahhh, mas ainda assim. Você não está... um pouco indiferente, uff, demais pra quem está em uma batalha de cerco?...

Eu perguntei para a garota mais jovem e bem menos afetada pela situação que eu. Não sei se isso se aplica a todos os ricos ou que aqueles de famílias que ficaram ricas, mas não é estranho que uma garota de 14 anos esteja sendo totalmente composta e calma durante uma batalha no meio da noite em uma floresta?.

Essa floresta estar dentro de um possível reino mágico nem precisa ser adicionado.

– Eu estou nervosa, mas não sei porque só sinto que as coisas vão correr bem, e que oque estamos fazendo aqui agora não vai ser algo que va acontecer outra vez por um bom tempo, então eu deveria aproveitar ao máximo enquanto posso.

Ela disse com um brilho nos olhos que antes eu só tinha visto ela ter, quando viu pela primeira vez as moedas que as vezes os monstros deixavam, quando encontrou a tal erva (ou era fruta?) ou quando falava do quanto tinha orgulho de seus pais e família e oque ela pretendia fazer quando herdasse os negócios.

Um brilho de puro deleite, ansiedade e um pouco de inquietação.

Eu entendo bem oque ela quis dizer também não sei bem o porque mas eu também sinto isso, a sensação de que hoje as coisas vão correr bem apesar das minhas preocupações e deque isso, seja lá que 'isso' for, não vai voltar a acontecer por um bom tempo.

**************

Pov Hangal

'Por que eu sinto como se as coisas estivessem prestes há ir mal?'

Pensei olhando o mapa rústico que undos meus subordinados tinha conseguido de um dos últimos "desafiantes" da Provação. Um grupo azarado pelo jeíto que não tinha levado nem ataduras ou mesmo as tais frutinhas que supostamente conseguiriam acelerar a cura de ferimentos.

'Uuuuhhhggg essa sensação não quer ir embora.'

Em todas as vezes que tive essa sensação alguma coisa ruim acontceu. A única em que eu não senti foi durante uma das festas que eu estava fazendo com alguns amigos.

Totalmente inebriado pelo álcool e o prazer esse meu 6 sentido, ainda tinha tentado me avisar de algo, mas eu não consegui distinguir ela na hora, e acabei pagando um grande preço por isso.

Essa mesma sensação estava gritando comigo agora, mas eu não tinha muito oque fazer na minha situação atual. Já que pelo menos nominalmente não era eu o líder desse expedição.

O comandte estava sentado não muito distante olhando um dos pergaminhos que tinha tirado de não sei onde. Totalmente alheio ao redor.

'Mas só para aqueles que não prestam atenção.'

Pensei olhando o levedesfoque que parecia o envolver. Uma barreira de Aether que poderia impedir o ataque de outro mago de até o 2°rank e mitigar em gruas variados de graus superiores. Uma das poucas magias iniciais que se usa pelo resto da vida pelo que diziam.

Uma comoção do lado de fora me tirou dos meus pensamentos e fez até o "comandante" para de ler seu pergaminho. Ele logo se levantou e foi para a saída da barraca antes que eu pudesse fazer alguma coisa.

'Isso é raro, geralmente ele me pediria ou algúm subordinado para ver oque estava acontecendo. Só depois ele iria.'

Oque quer dizer que seja lá oque estivesse acontecendo era importante.

Siando logo atrás eu me deparei com meus homens coma espadas desmbainhadas e apontando para as 3 pessoas logo a frente. Um homem mais jovem que eu com um cajado, flanqueado por outros dois homens, que pelo porte provavelmente eram cavaleiros, ou já foram.

O homem se adiantou um pouco falou com a voz carregada com um pouco de Aether para aumentar o volume.

– Eu sou Bandor, ex-membro da Ordem da Lua Dourada, desejo falar com quem estiver no comando.

Nosso comandante observou o homem por mais 2 segundos antes de dar um sorriso de escárnio.

– Ainda sobrou alguém da Lua Dourada, tinha certeza que tinha todos sido eliminados antes.... Hum... Ah! Lembrei! Ouvi que alguns conseguiram escapar e se juntaram já um circo. Há! Pode acreditar nisso Hangal, um mago que se torna macaco de circo pufff....

Ele disse em um volume que apenas eu pudesse escutar. Eu mesmo quase ri pensando nesse absurdo.

– Hum... Isso até pode ser interessante.

Ele disse com um olhar predatório para o outro mago antes de dar sua resposta.

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