Ficool

Chapter 46 - Batalhas 1

– Eu sou o comandante designado dessa expedição. Narav 5 círculo da Ordem das Garras Alvas do Sul, diga oque quer membro de uma ordem devastada e va embora. Temos muito oque fazer durante essa expedição.

O homem, Banor, pareceu vacilar levemente. Se foi por Narav ser de uma ordem que ele conhecia, o óbvio ridículo na voz quando ele pronunciou o nome da ordem dele ou o Aether que ele colocou na voz era maior não sabia dizer. Mas honestamente acho que foram as 3.

Banor logo se recuperou e depois de uma respiração profunda respondeu com mesmo tom altivo, parecendo indiferente ao escárnio evidente de que Narav emanava de cada poro.

– Em nome da nossa expedição eu tenho uma proposta que será vantajosa para todos.

– Hooo? Diga qual seria essa proposta. Será ela tão boa quanto a que foi dada a Ordem da Lua quando essa foi orientada a ceder alguns de seus conhecimentos em troca de proteção?

Dessa vez Banor certamente ficou alterado pelo comentário. Ei não tinha ideia do que tinha acontecido com essa ordem, magos eram raros, mas ordens de mago surgindo e sumido por capricho de um ou outro era quase tão natural quanto um peixe nadar.

Como eles são muito... seguros de seu próprio poder, tudo esses chegam há um certo ponto é quase um eito de passagem um grupo de magos jovens se separar de sua ordem original e fundar outra. Obviamente essas não duram muito, variando desde de alguns poucos anos de existência há até meras semanas.

Mas julgando pelo olhar que Narav estava fazendo e a reposta de Banor, talvez não fosse esse o caso aqui.

– A proposta que meus líderes sugerem é simples.

O homem voltou a falar me tirando de meu devaneio.

– Os cavaleiros do Barão devem se retirar deste andar o mais breve possível para evitar perdas. Em troca dividiremos 2/5 dos ganhos que possam existir na aldeia dos goblins, também chamado pelos ignorantes de demônios verdes.

Agora foi a vez de Narav se calar, tanto se espanto pela audácia da proposta quanto pelo insulto velado há ele. Eu até achei que poderia ser mera conhecidencia esse Banor mencionar como os goblins são chamados mas um olhar para o sorriso dele já me disse que ele sabia muito bem oque tinha feito.

'Bom é claro ele também é um mago, Concerteza sabe uma das principais coisas que irritam magos.'

Não que fosse difícil adivinhar quais seriam magos, são chamados de os buscadores da verdade. Logo tem uma grande sede por conhecimento, uma sede ainda maior por reconhecimento, e uma sede maior ainda que é o de mostrar seu conhecimento superior para os outros.

Conseguentemente uma das coisas coisas suas eles mais odeiam é terem seus conhecimentos contrariados. E pior que estejam errados.

Pode ser uma coisa pequena e boba para outras pessoas, mas para um mago com um orgulho grande, dizer que ele estava errado em só como uma criatura se chama é um grande insulto.

Respira do fundo várias vezes, o comandante Narav finalmente respondeu.

– Você realmente espera que nos aceitemos uma "proposta" tão incrivelmente estúpida assim? Ex patético membro de uma ordem arruinada!!!!

Apesar de ser insultado bem na cara dessa vez Banor não demonstrou nenhuma emoção além de um leve contentamento.

– Acredito que seria sábio se vocês aceitassem.

– E por que? Diga-me, por que eu aceitaria tal proposta ao invés de incinerar, congelar ou evicerar você e seus ajudantes aqui e agora.

O velho mago disse já reunindo Aether tanto em seu cajado quanto em sua mão. Enquanto meus homens se posicionaram levemente para impedir fuga pelos lados.

Mas Banor e seus "cavaleiros" guardas continuaram surpreendentemente compostos, quase entediados com isso

– Simplesmente.

Ele disse deliberadamente lento.

– Porque se não.

Ele levantou a mão e apontou diretamente para Narav.

– Vocês iriam morrer sem ter chance de lutar.

*******************

3° Pessoa Pov

As coisas estavam seguindo tão bem que eram levemente procupntes. A estratégia em si era completamente copiada dos textos que qualquer cavalarico de qualquer ordem deveria saber.

Em um cerco deve-se fazer o possível para minar os números do adversário murado e preservar suas forcas, tanto com ataques de longo alcance com arcos, catapultas ou até mesmo magos quando possível. Quanto minando seu espírito de luta, não permitindo a entrada de água, comida ou remédios.

Eventualmente um dos lados iria ceder, ou os defensores fariam ataques coordenados para quebrar os atacantes com grupos pequenos mas capazes, esperar por reforços ou apenas se render.

'Mas não temos a luxúria de esperar ou mesmo se essa seria uma opção.' Andreas pensou vendo a pilha de pedregulhos sendo esvaziada rapidamente.

'Qual será a pior opção pra acontecer?.

O ataque pela retaguarda que os "cavaleiros" do Barão obviamente planejavam fazer, um ataque total e deseperdo dos goblins (principalmente os montados) ou uma espera prolongada em um lugar que depois de meses quase ninguém realmente como funcionava?.'

O cavaleiro errante se perguntou olhando a floresta enquanto esperava por sua munição.

Quanto tempo eles teriam até que o infame urso negro aparecesse? Quanto tempo até os demais animais e criaturas da Provação serem atraído pelo cheiro de sangue e deixar o ataque ainda mais caótico?

Andreas não sabia dizer, mas pelo bem dos seus homens e de seus (ainda que temporários) companheiros de ataque, quanto mais rápida e decisiva fosse a luta, melhor.

– Quanto tempo até terminarem?

Ele perguntou aos magos que metodicamnete criavam oque parecia uma bola de papiro. Um dos magos recitava um encantamento, outro desenhava simbólicos em papiros que eram adicionados a bola um a um.

O mago que escrivia os símbolos, respondeu da melhor forma que podia sem se desconcertar da delicada tarefa.

– Mais 1 minuto e estará pronto senhor.

'Uuuuhhhfff, é bem estranho ver um mago tão... Subserviente assim, mesmo se tentando de um dos integrantes da Lua Dourada.'

Outra vantagem de ser um cavaleiro errante era que poucas coisas em relação a conflitos escapavam de Andrea por isso ele sabia do conflito que levou ao fim da ordem dos magos da Lua Dourada. Ele não sabia dos detalhes mas os motivos gerais do conflito eram fáceis de descobrir.

Não que isso fosse importante no momento.

– Entendo.... Mas por favor tentem se apressar. Estou com um mau pressentimento.

– Estamos fazendo oque podemos senhor, e o senhor não é o único com esse precentimento.

Por um unio instante o mago tirou os olhos do papiro para olhar ao redor na floresta densa e escura. Mas logo voltou a se consentrar em sua própria tarefa. Terminar o encanto que iria energizar a bola com poder explosivo suficiente para destruir os muros de toras macicas da aldeia dos goblins.

Bom na verdade as bolas.

Um dos motivos da demora era que ambos os magos estavam fazendo 3 dessas bolas simultaneamente.

Sem muito mais que pudesse fazer Andreas se concentrou em circular seu Aether pelo corpo aprimorando sua capacidade física, se concentrando principalmente no braço dominante.

30 segundos depois de começar há se preparar, Andreas viu que as pedras do carrinho improvisado já estavam quase acabado.

'Se as coisas continuarem assim, talvez tinhamos que usar a segunda opção de saltar por cima dos muros, para impedir que os goblins se reagrupem.'

Não era uma opção que ele gostassem muito por 2 motivos principalmente. Primeiro porque nem todos estavam acostumados com o reforço corporal o suficiente para usar ele para saltar de forma segura.

E segundo, mesmo que conseguissem faze-lo cair diretamente no meio dos goblins não parecia ser uma opção inteligente. Mesmo com eles tendo diminuído consideravelmente de números.

'Saber o número exato deles seria o ideal, então nesse caso.'

– Senhor Connor um instante por favor.

Connor estava verificando quantas flechas ainda tinha na aljava para garantir as mortes dos goblins mais fortes quando a oportunidade surgisse.

Se virando Connor viu Andreas acenando para ele. Mesmo usando Aether apenas há alguns meses até ele conseguia dizer que a quantidade que o cavaleiro errante circulava não era baixa e não pode deixar de se perguntar como um cavaleiros assim se tornou um errante.

– Pois não, senhor Andreas?

– Desculpe pedir isso agora. Mas poderia subir em uma das árvores e ver a situação dentro da aldeia deles?

– Claro, eu já planejava fazer isso. Pode vigiar a Anna enquanto isso?.

– Sem problemas.

Dito e feito, segundos depois Connor ativou sua habilidade de camuflagem e rapidamente foi para a árvore mais perto dos muros da aldeia. Em seu topo e com uma boa visão da área embaixo Connor viu em primeira mão os resultados da chuva de pedras e flechas que causaram.

More Chapters