Ficool

Chapter 5 - 5#

Rels D. Morpheus simplesmente ignorou aquele Sistema cachorro.

Olhou para as opções e resmungou:

Será que esse Sistema não podia dar escolhas mais normais?

A primeira opção, por exemplo…

Queria que ele declarasse ter más intenções contra Yamato?!

Isso era pedir a morte!

"Eu, Rels D. Morpheus, sou um sujeito puro e inocente!

E esse Sistema sem vergonha me rebaixa a um nível tão vergonhoso…"

E a segunda?

Admitir que tinha más intenções, mas sem coragem?!

Que piada.

Mesmo que tivesse más intenções…

"Eu teria coragem, sim!"

Sistema: [Ding~! O hospedeiro admitiu!]

Rels: "Sai daqui, não atrapalhe minha análise!"

E que recompensa lixo era essa?

Fruta Kun Kun…

Provavelmente nem era uma fruta séria!

Ter um Sistema desses… ele já não sabia se era sorte ou azar.

Além disso, Yamato ainda era jovem, e ele também.

Naquela situação, Rels manteve-se comportado.

Mas, no fundo, pensava:

"Quando Yamato crescer… com certeza vou conquistá-la! Wahahahaha!"

"Eu escolho a três."

[Ding~! Escolha confirmada. Parabéns ao hospedeiro por obter Haki do Armamento – nível inicial!]

Essa era, de fato, a melhor opção para o momento.

Explicando bem, Yamato entenderia que havia se enganado.

E afinal, ele tinha cara de inofensivo.

Como poderia ser um vilão~~~

A perna delicada de Yamato ainda estava em seu rosto.

Deitado no chão, Rels tentou explicar:

"Senhorita, acho que você me entendeu mal.

Quando te encontrei, você estava desmaiada num barquinho.

Movido pelo desejo de ajudar os outros, usei minhas forças para te salvar!

Você provavelmente ainda se lembra do que aconteceu antes de perder a consciência.

Então… não acha que está pagando bondade com ingratidão agora?"

Yamato parou para pensar.

De fato, lembrava-se de ter fugido por não aceitar o modo como seu pai a educava.

Fugiu sozinha para o mar, mas sem experiência.

As provisões acabaram, não tinha água, não sabia navegar…

Até que desmaiou no barco.

E ao acordar, encontrou aquela cena.

Agora… tudo batia com o que Rels dizia.

Sua voz era sincera.

Ele parecia mesmo ser seu salvador.

"Ah… então era isso. Me desculpe…"

Yamato mostrou um ar de culpa.

Baixou a cabeça, alguns fios de cabelo balançando suavemente.

"Obrigada… eu realmente te entendi errado.

Vou retribuir a sua bondade de ter me salvado!"

Ela sentia arrependimento por quase ter machucado alguém que só quis ajudá-la.

Enquanto isso, Rels ainda estava espremido debaixo do pezinho dela.

Com voz resignada, disse:

"Hã… tudo bem, mas… pode tirar o pé da minha cara primeiro?"

Ele entendia a reação dela.

Era natural acordar num lugar estranho e desconfiar de tudo.

Não estava bravo.

Mas também não podia ficar eternamente sendo pisado.

Ao ouvir isso, Yamato corou.

Seu rosto ficou rosado como nuvens ao pôr do sol.

Rapidamente tirou o pé, envergonhada, como uma criança que tinha cometido um erro.

Estendeu a mão e ajudou Rels a se levantar, até bateu a poeira de suas roupas.

Depois, segurou o braço dele, verificando se tinha se machucado.

Quando viu que estava bem, soltou-o.

Baixou a cabeça, sem coragem de encarar seus olhos.

Parecia fofa naquela atitude arrependida.

Rels sorriu de leve.

"Está tudo bem. Não se preocupe."

Sua calma deixou Yamato ainda mais tocada.

Ele até brincou para aliviar o clima:

"Da próxima vez que me pisar, tire o sapato primeiro. Vai ser mais confortável…"

"Hahahaha!"

Ele mesmo caiu na risada.

Yamato, confusa, não entendeu direito:

"Hã? O que você disse?"

Ele apenas acenou com a mão:

"Nada, nada não."

Mudando o tom, Rels se apresentou:

"Já que agora estamos juntos nessa, vamos nos conhecer melhor.

Meu nome é Rels D. Morpheus."

Sua voz saiu firme e clara.

Yamato sorriu e murmurou:

"Rels… esse nome soa preguiçoso, hahaha."

"É, um pouquinho," ele admitiu.

"Meu nome é Yamato! Prazer em conhecê-lo, Rels!"

Disse com uma voz doce, refrescante de ouvir.

De repente, um som abafado ecoou:

"Glu glu glu…"

Rels olhou instintivamente para Yamato.

Ela estava com as mãos sobre o estômago, envergonhada, mexendo os dedinhos.

Era sua barriga roncando de fome.

Embora o som fosse baixo, naquele silêncio parecia alto demais.

Yamato estava em fase de crescimento.

Depois de tanto tempo sem comer, a fome rugia dentro dela como um monstrinho impaciente.

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