And while the shadows enveloped gradually the horizon, all the twelve warriors felt a voice within themselves — a voice to defend the Reino dos Doze Céus.
Selene, inflexível como uma montanha, estava pronto para embater de sua força de rocha. Lira, sorriso ansioso, voava já sobre as planícies, em busca de sinais do movimento das Sombras. Caelum, pacífico, mergulhava nas águas profundas para ouvir o sussurro das marés, em busca de sabedoria.
Na parte mais profunda do reino, Leonis erguia sua tiara de chamas douradas, preparada para reunir o grupo. Virya aferrou sua espada com perfeição, enquanto Librius pensava em suas estratégias mais eficazes de manter a paz entre guerreiros tão diferentes.
E no outro lado das sombras, Scorpius guardava as trevas com olhos profundos, preparado para usar suas habilidades escuras para proteger o que ele ama, mesmo se isso o levasse ao limite.
Cada guerreiro sabia que a batalha seria difícil, e que, para vencer, precisariam confiar uns nos outros — mesmo com suas diferenças.
No salão principal da Torre Solar, Leonis convocava os guerreiros que já chegavam de seus cantos do Reino. O brilho dourado de sua aura iluminava as paredes cristalinas, refletindo a importância daquele encontro.
"Guerreiros do Zodíaco," sua voz ressoava, cheia de autoridade e esperança, "as Sombras do Caos não têm paciência. Se não nos juntarmos agora, tudo o que conhecemos será destruído pela escuridão."
Virya arqueou as sobrancelhas, analisando cada rosto presente no local. "Nós não podemos nos esquecer das diferenças entre nós. Se não resolvermos nossas lutas internas, a Aliança falhará antes de sequer começar."
Lira, agitada, balançou a cabeça. "O tempo para debates passou. Devemos agir rapidamente."
Librius, o diplomata, levantou-se para acalmar o grupo. "Devemos encontrar um equilíbrio. Só nós juntos podemos ser mais fortes."
À medida que o debate estava se tornando mais acirrado, Scorpius mantinha silêncio, analisando as expressões de seus companheiros. Por dentro, lutava contra seus demônios próprios, conhecendo que sua energia escura podia tanto salvar quanto destruir.
Selene deu um passo à frente, sua voz firme cortando o murmúrio. “Se quisermos vencer, precisamos confiar uns nos outros — sem exceções.”
O silêncio tomou conta do salão. Um a um, os guerreiros assentiram, sentindo que aquele era o único caminho.
“Então está decidido,” concluiu Leonis, “a Aliança dos Doze Céus está formada. E juntos, enfrentaremos a escuridão.”
Fora, a gigante sombra dividia o céu, se aproximando rapidamente. O tempo era curto, e o destino do reino estava nas suas mãos.