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Chapter 7 - Capítulo 7 – Ecos de um Coração Quebrado

A notícia se espalhou como fogo em palha seca.

"Um garoto destruiu a Besta Guardiã do Templo do Eco Perdido."

"Empunhou uma arma proibida."

"Manipula gravidade como um Deus."

Líderes de reinos distantes tremiam. Facções mágicas discutiam. Até o próprio Rei Demônio, sentado em seu trono de espinhos vivos, estreitou os olhos pela primeira vez em séculos.

— Um novo jogador no tabuleiro?

Sua voz era um sussurro cruel.

— Vamos testar o valor dessa peça.

E então, ele libertou um de seus mais fiéis servos.

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Enquanto isso, Rajime e Mina viajavam pelos campos floridos de Lithvara.

— Você percebeu que tá famoso, né? — Mina comentou, observando um grupo de crianças brincando com bonecos de gravidade improvisados.

— Não pedi por isso.

— Mas também não escondeu.

— Não me importo com o que falam.

— ...Mentira. — Mina o olhou de canto. — Você fica quieto, mas gosta de ser notado. E agora o mundo todo tá de olho em você.

Rajime desviou o olhar.

— Eu só quero completar minha missão. Salvar esse mundo e ir embora.

— E se... esse mundo começar a importar?

Silêncio.

— Você começou a importar pra mim, sabia?

Rajime parou de andar. Mina o encarou, surpresa por ter falado em voz alta.

— Esquece, eu só... — ela desviou os olhos, embaraçada. — Idiota.

Mas ele estendeu a mão, e uma flor flutuou até ela, envolta por uma pequena órbita de luz gravitacional.

— Obrigado.

— Pelo quê?

— Por não desistir de mim.

Mina segurou a flor como se fosse feita de cristal.

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Naquela noite, um ataque.

O céu rachou em vermelho. Um guerreiro com corpo coberto por tatuagens flamejantes desceu como um meteoro. O chão tremia sob seus pés.

— Você é o garoto que pensa que pode desafiar um Rei?

Rajime levantou-se, olhos dourados brilhando na escuridão.

— Eu não penso. Eu faço.

O vilão avançou, movendo-se como um raio. Rajime o enfrentou com uma nova técnica: "Coração Estelar" — condensando o centro de um buraco negro em sua palma, explodindo a gravidade em todas as direções.

A batalha iluminou o céu da floresta por horas.

No fim, o inimigo caiu derrotado. Mas antes de desaparecer, sorriu.

— Ele... vai vir por você. E não importa o quão forte seja... você vai sentir o peso do medo.

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Depois da luta, Mina curava Rajime silenciosamente.

— Você está mudando. Tá começando a sorrir mais...

— E isso é ruim?

— É perigoso. Porque eu tô começando a gostar disso. E você nem percebe...

— Mina...

Ela colocou um dedo nos lábios dele.

— Não precisa responder. Só... me prometa que não vai se destruir no processo de salvar esse mundo.

Ele hesitou.

Depois disse, com a voz baixa:

— Eu não deixaria você sozinha.

Mina sorriu, com os olhos brilhando.

— É um começo.

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