Ficool

Chapter 4 - 4#

Capítulo 7 — Sabor de Memória, Brinde a Zeff

Sanji (pensamento, rangendo os dentes): Esse Dragon Silfer… cozinha bem demais!

Sanji salpicou os temperos finais no porco assado e deu os últimos toques.

Sanji (olhando Nami de relance, animado): Hein? A Miss Nami não gostou do peixe do Dragon Silfer?

Nami segurava o peixe assado sem empolgação. Depois de uma mordida, pousou-o, com um traço de decepção no rosto.

Sanji (eufórico, ajoelhando-se ao lado dela com um prato decorado): A mulher mais linda do mundo, Miss Nami ~ aqui está língua de porco ao toque de frutas, macia e deliciosa. Por favor, aproveite!

Nami (sorrindo, pegando o prato): Obrigada, Sanji.

Sanji (erguendo o olhar, sobrancelhas dançando): É um prazer, Nami…

Sanji travou de repente.

Sanji (surpreso): Nami… você está chorando?

Ele estendeu a mão por instinto e aparou uma lágrima que escorreu do canto do olho dela, brilhando até cair na areia.

Nami (limpando os olhos, fungando): A-aff… que saco! Caiu pimenta no meu olho.

Dentro de Nami, lembranças afloraram: Belle-Mère levando peixe pra casa quando o dinheiro era curto; guardando os melhores pedaços assados para Nami e Nojiko comerem primeiro; ela mesma só comendo as sobras. Na memória, o peixe de Belle-Mère parecia ainda mais perfumado do que o de Dragon Silfer — e o coração de Nami se encheu de saudade.

Sanji (em silêncio, recordando uma lição): "Cozinhar é uma arma que atravessa corações. Um coração frio que palavras doces não tocam, a comida certa leva de volta a tempos felizes."

Sanji (pensamento): Ela não chorou porque não gostou. O peixe do Dragon Silfer a levou de volta à felicidade com a Belle-Mère. …Eu já perdi.

Nami (preocupada): Sanji, você tá bem?

Sanji (inclinando a cabeça, sério): Estou, Miss Nami. Com licença — preciso confirmar uma coisa.

Sanji foi até Dragon Silfer, que repartia o peixe para a tripulação.

Sanji (direto): Dragon Silfer, quero provar o seu peixe.

Dragon Silfer (entregando um prato): Claro. Fique à vontade.

Sanji levou o peixe à boca e fechou os olhos.

…Um chute de perna de pau no aprendiz… o "velho fedorento" — Zeff — de barba trançada, corpo forte, apoiado numa perna só, bronca estrondosa:

Zeff (memória): Idiota! Esse peixe ficou intragável! Quer afundar o nome do navio?

Sanji (memória, levantando do chão): Velho fedorento…

Zeff (memória, resmungando): Volta e aprende direito!

Zeff pescou um peixe da pia, mostrou o ponto, explicou cuidados; o pequeno Sanji ouviu atento, revendo os próprios erros.

Sanji voltou a si com os olhos levemente úmidos.

Sanji (baixo, com um sorriso cansado): Foi a primeira vez que aprendi peixe assado com o velho.

Sanji (encarando Dragon Silfer, admitindo): Dragon Silfer… em cozinha, eu não sou páreo pra você. Sua comida faz voltar a memórias felizes. Com o que eu sei hoje… eu ainda não chego lá.

Dragon Silfer (pegando duas garrafas e lançando uma para Sanji): Um brinde ao Chef Zeff.

Sanji (segurando, surpreso — depois sorrindo): Ao Chef Zeff!

As garrafas tilintaram.

Luffy (boca já quase cheia, erguendo o braço): Amigos! Hoje a gente ganhou um novo amigo!

Tripulação: OOOOH!!!

Luffy (rindo): Bem-vindo ao bando, nosso quinto Chapéu de Palha — Dragon Silfer!

Tripulação (em coro): Dragon Silfer! Dragon Silfer! Dragon Silfer!

Usopp (cheio de peixe, murmurando): Com um cara desses no bando… a grande aventura do Valente Usopp tá garantida!

Zoro (erguendo o saquê, meio sorriso): A Dragon Silfer.

Nami (rindo sem reservas, erguendo a garrafa): Ao senhor Dragon Silfer!

Sanji (baixando as armas, sincero): A Dragon Silfer!

Dragon Silfer (de pé, rosto corado pelo álcool): Obrigado pela recepção. Eu sei que minha chegada foi abrupta. Se alguém ainda tiver dúvidas sobre meu propósito, eu posso, no próx—

Tripulação (em uníssono): Ninguém duvida! Dragon Silfer é nosso amigo!

Dragon Silfer (sorriso nos olhos): A todos nós!

Todos: Saúde!

Dois dias depois — convés do Going Merry

Usopp (jogando as cartas no chão): Droga! O Dragon Silfer ganhou de novo! A gente era pirata e tava do mesmo lado! O Dragon Silfer era da Marinha — por que você me bombardeou, Luffy?!

Luffy (coçando a cabeça, rindo): Hehe… eu esqueci!

Usopp (desesperado): Luffy, seu grande idiota!

Dragon Silfer (beliscando um doce, olhando para a proa): Nami, falta muito pra Loguetown?

Nami (no castelo de proa, com o telescópio): Já vejo a ilha! Estamos chegando!

Luffy (saltando, correndo pra proa): Onde? Onde?

Dragon Silfer impulsionou o corpo e subiu no ninho da gávea. Com o Haki da Observação, viu claramente a pequena ilha crescendo no horizonte.

Dragon Silfer (sorriso de canto): Finalmente… Loguetown — a Cidade do Começo e do Fim.

O lugar onde Gol D. Roger nasceu… e onde morreu.

Capítulo 8 — Cassino em Loguetown

No Porto de Loguetown, sob o arco triangular, os Chapéus de Palha estavam reunidos.

Luffy (olhando a cidade movimentada, ajustando o chapéu): Uau! Que cidade enorme!

Nami: Aqui era onde piratas se reuniam antes de seguir para a Grand Line. Dá pra comprar qualquer coisa.

Usopp (cheio de energia, inflando o peito): Para a grande aventura que está prestes a começar, eu preciso de equipamentos! Dragon Silfer, vem comigo!

Nesses dois dias, os conselhos de Dragon Silfer sobre armas no Merry convenceram Usopp, que agora o tratava como verdadeiro confidente.

Antes que ele pudesse responder, Sanji, acendendo um cigarro, disse:

Sanji: Usopp, vai sozinho. Dragon Silfer, como cozinheiros, vamos explorar o mercado em busca de ingredientes frescos… e belas mulheres~

Zoro (segurando o cabo da espada): Dragon Silfer, ignora esses idiotas. Estou sem duas espadas. Vamos procurar numa loja de armas.

Nami (sorriso travesso): Quer comprar espada? Mas você tá duro, não tá?

Zoro congelou. Só então lembrou que estava liso.

Nami (olhos brilhando em cifrões): Quer emprestado? Pode… mas paga três vezes o valor com juros.

Zoro (cerrando os dentes): Mulher gananciosa!

Luffy (puxando Dragon Silfer): Vamos ver o lugar onde o Rei dos Piratas foi executado!

Dragon Silfer (balançando a cabeça, sorrindo): Desculpem, tenho outro lugar pra ir. Vamos nos dividir e depois nos encontramos aqui.

Luffy: Beleza! Eu vou ver a plataforma de execução!

Ele saiu correndo sem esperar mais nada. Dragon Silfer observou seus companheiros se misturarem à multidão e entrou na cidade com um sorriso.

Desde dois dias atrás, aguardava chegar a Loguetown. Seu único objetivo era encontrar uma forma de ver Dragon. Observando Luffy de perto, esse encontro viria naturalmente. Mas ainda não era a hora.

Enquanto pensava, seu Haki da Observação detectou um brutamontes vindo de frente, de propósito.

Dragon Silfer (curvando os lábios): Interessante.

Os dois se chocaram levemente.

Brutamontes (virando-se irritado): Tá cego, moleque? Loguetown não é lugar pra forasteiro bancar o valente.

Ele cuspiu as palavras e foi embora.

Pouco depois, entrou num beco onde capangas riam e bebiam. Puxou um saquinho do bolso, pesou-o e zombou:

Brutamontes: Todo ano esses tolos vêm venerar o lugar onde um fracassado morreu. Graças a eles, a gente enche os bolsos.

Mas ao abrir o saco, seu rosto empalideceu. Apenas pedrinhas comuns rolaram pelo chão.

Brutamontes (furioso): Maldito! Ousou me enganar?!

De repente, levou a mão ao bolso interno. Seu rosto ficou ainda mais pálido.

Brutamontes (gritando, horrorizado): Minha carteira!

Enquanto isso, em outro canto da rua, Dragon Silfer pesava uma carteira recheada.

Dragon Silfer: Obrigado pela carteira, amigo. Habilidade de roubo nível perfeito, aprendida com a Nami… que truque patético o dele.

Ele folheou as notas e pensou em como multiplicar o dinheiro.

Um sujeito baixinho e de olhar ardiloso o abordou:

Agiota Hardy (sorriso sujo): Senhor, é sua primeira vez em Loguetown? Quer diversão? Mulheres? Ou jogos? Tenho os contatos certos.

Dragon Silfer (sorrindo): Hoje a sorte está comigo. Quero tentar a sorte nos jogos. Mostre o caminho.

Os olhos de Hardy brilharam. Presa fácil.

No cassino subterrâneo, que deveria ser barulhento, reinava silêncio. Todos estavam ao redor de uma mesa, hipnotizados pelo apostador misterioso que não perdera uma única vez.

Croupier (jovem tremendo): Senhor, faça sua aposta.

Dragon Silfer (esticando as pernas, sorrindo): Diversão já acabou. Última rodada. Aposto tudo. Seis dados, seis números seis.

A banca engoliu seco. Quando a cúpula foi erguida — seis seis.

Multidão: Ele venceu de novo! Quarenta e oito seguidas! Isso deve dar cem milhões em berries!

O chefe do cassino suava em bicas. Dois subordinados já haviam sido apagados em silêncio. Ele sabia que não poderia resolver sozinho. Saiu correndo para um canto e usou o Den Den Mushi.

Do outro lado, a concha mostrava o símbolo de caveira sorridente na diagonal.

Voz fria: Idiota. Preciso ensinar? Matem-no e recuperem o dinheiro. Se não der, deixem-no sair, tirem um retrato e espalhem. Quando entrar em nosso território, será executado.

Chefe (submisso): Sim, entendido.

Ele ordenou guardas nos túneis de saída.

Pouco depois, Dragon Silfer saiu carregando duas bolsas abarrotadas.

Dragon Silfer (agradecendo ao baixote trêmulo, Hardy): Obrigado por me trazer aqui. Ganhei o que precisava.

Hardy, branco como cera, caiu no chão. Tinha urinado de medo.

O chefe, enojado, mandou que o arrastassem para fora.

Na saída, capangas armados surgiram à frente e atrás de Dragon Silfer.

Dragon Silfer (sorrindo): Nenhum cassino permite que alguém saia com o prêmio.

Num instante, sua figura sumiu. Os capangas se entreolharam, atônitos.

Capangas: Onde ele foi?! Sumiu?! Avisem o chefe!

Dentro, o chefe esmagou a mesa de raiva:

Chefe: Vasculhem a cidade e o porto! Ninguém mexe no cassino da Família Donquixote e sai impune!

More Chapters