Capítulo 9: Um Dia Comum… Nem Tanto
O despertador tocou, e Akira Tanaka acordou com o sol entrando pela janela de seu quarto.
— Argh… mais cinco minutos… — murmurou, enrolado nos lençóis.
Após algumas tentativas desastradas de voltar a dormir, ele finalmente se levantou, escovou os dentes com pressa e se arrumou.
— Hoje… talvez seja um dia normal. Talvez… — disse, tentando se convencer.
Caminho para a escola
No caminho, Akira encontrou alguns colegas da escola. Trocou algumas palavras, riu, e sentiu o peso do treino de Ketsu e da Hoshi no Ōra desaparecer por alguns minutos.
— Quem diria… meu "dia normal" agora inclui monstros e poderes secretos… — pensou.
Ao chegar na escola, sentou-se para o almoço. Enquanto comia, seus pensamentos viajavam: o mundo fora do treino parecia tão distante… mas ao mesmo tempo, tão conectado com o que estava prestes a acontecer.
Encontro com Ayane
No final do dia, Akira encontrou Ayane no parque próximo. Ela estava mais relaxada do que o normal, e um sorriso quase tímido surgiu em seu rosto ao vê-lo.
— Tanaka… você chegou atrasado? — brincou, mas sem perder a serenidade.
— Ei, ei… hoje é dia de encontro! — respondeu Akira, rindo nervoso. — Nada de "treino ou combate" por algumas horas, ok?
Os dois começaram a caminhar pelo parque. Akira tropeçava em suas palavras, e Ayane ria de leve. Eles jogavam pequenas brincadeiras: quem acertava a próxima folha que caísse da árvore, quem conseguia correr até o banco primeiro.
Enquanto isso, o narrador (Akira) explicava, em tom de pergunta e resposta para o leitor:
> "Você deve estar se perguntando: por que Ayane me acompanha fora do treino?
– Bem, ela é parte da Facção Yukishiro, mas também… é complicada.
– E a facção?
– Uma organização que lida com Youma. Existem regras, segredos, e muita coisa que nem eu sei ainda.
– E os Youma?
– Alguns são fáceis, outros são evoluídos, e existem poderes que eu ainda nem posso imaginar.
– Mas ela confia em mim?
– Acho que sim… ou pelo menos se diverte me irritando."
Pequenas revelações
Enquanto caminhavam, Ayane mostrava pequenas partes de sua vida, mas nunca falava tudo.
— Aqui é meu parque favorito… mas tem um motivo que nem todos sabem. — disse ela, olhando para uma árvore enorme.
Akira tentou perguntar, mas ela desviou com um sorriso enigmático:
— Isso você vai descobrir… mais cedo ou mais tarde.
Eles riram, brincaram de empurrões leves, e sentiram a brisa da noite. O mundo parecia distante da guerra contra os Youma, mas a sombra de mistério ainda pairava sobre eles.
O final fofo
Quando estavam prestes a se despedir, alguém do grupo da escola passou por eles e fez a pergunta direta:
— Ei, Tanaka… você sente algo pela Ayane?
O rosto de Ayane ficou vermelho como brasa. Ela desviou o olhar, gaguejando:
— Q-que pergunta é essa… idiota…
Akira coçou a nuca, sem saber o que responder, enquanto um sorriso nervoso se formava em seu rosto.
E assim terminou o dia: simples, divertido, mas com aquele mistério que parecia rodear cada passo deles.