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Chapter 1 - Escuridão a sombra hospitalar.

Esses são os registros confidenciais da companhia 666 dentre os anos 98 e 131, esses registros são apenas para os olhos do imperador, posse ou conhecimento não autorizado desses registros será imputado o crime de alta traição.

Meu nome Capitão Adamastor de Alencar e Silva, fui posto no comando desse esquadrão a menos de um mês, aparentemente não há nenhum outro esquadrão de campo nesta comphia, mas ainda é classificado como uma companhia de front e não de apoio.

No ano 100 do Sacro Santo Império de Vera Cruz, Minha comphia recebeu uma estranha missão do comando, Aparentemente estávamos delegados a investigar e desmantelar uma célula terrorista baseada em Minas Gerais. O que é estranho sobre isso é a gravidade da situação ter sido delegada a uma companhia tão despreparada para o assunto e sua urgência, Sem falar de que o comando tenha conseguido achar o rastro de terroristas loucos o suficiente para criarem uma base tão próxima da capital.

Mesmo não entendendo muito bem como, nossa companhia conseguiu realizar a investigação de forma tão contundente que em menos de 24h nós já tínhamos um endereço para a base desses terroristas.

Eles haviam montado base em Ouro Preto, em um hospital Sírio, criado por comerciários que imigraram depois da Última Cruzada do Papa Inocêncio.

E na mesma noite meu esquadrão foi enviado para investigar.

Meu esquadrão era pequeno consistindo de apenas 4 soldados além de mim mesmo.

Eles sendo o soldado Urich Weber, Paulo Augostinho, Mario Pazzos e Carlos Peixoto.

Esse esquadrão era extremamente novo formado no mesmo dia em que tomei controle apenas os soldados Weber e Augostinho se conheciam de antes.aparentemente eles haviam servidos juntos na defesa do Rio da Prata.

Quando chegamos ao local o hospital estava vazio, sem pacientes ou staff, apenas corredores escuros e o cheiro nauseante de Remédios e produtos químicos.

"Isso é inesperado." Falou Carlos tentando com seu olhos escanear qualquer movimento nas sombras.

"Vamos para o terceiro andar, segundo a informação que conseguimos, é aonde fica a sala do diretor, Urich e Paulo ponta de lança, Mario e Carlos retaguarda, nós vamos devagar, mas atirem para matar, estam em território hostil" comandei para manter o meu foco e dos demais, para fora desse clima de estranheza.

Depois de passar por vários corredores escuros e abandonados e dois lances de escadarias, chegamos ao escritório do diretor do hospital.

"Acendam as luzes e Mario Carlos montem perímetro"

A sala estava imaculada, sem sinal de ter sido usada a nenhum ponto desde sua construção. Mas uma coisa que chamou a atenção foram estranhos símbolos pintados nos quatro cantos da sala.

"Ei, Paulo, tudo que é índio isso não parece aquelas merdas de Tupã que ficam sendo vendidas na feirinha?"

"Primeiramente, Urich, deixa de ser viado, porque eu sou católico e eu não mexo com essas bobagens de índio, e segundo isso aqui parecem símbolos de Missa Negra, não parece ser paganismo e sim Satanismo."

Eu parei minha procura e indaguei "Então você está me dizendo que esses terroristas tem cunho religioso?"

"É possível, acho isso muito estranho porque..."

Neste exato momento um grito ecou no corredor.

"Todo mundo formação na porta, agora!'

Mario veio correndo de pronto da direção oposta ou grito, imediatamente um no se formou em meu estômago.

Aonde estaria Carlos, devagar em formação avançamos pelo corredor.

Agora não havia mais silêncio, havia sons de passos aproximando devagar e em crescendo um som de cânticos começaram a soar.

Cânticos em uma língua a qual eu não reconhecia, ritmado e aterrorizante.

O esquadrão logo encontrou rastros de luta, e o rifle de Carlos caído no chão.

O som dos passos aumentaram e o som dos cânticos também.

E das sombras do fim do corredor se formaram formas encapusadas carregando facões.

" Em nome do Imperador Dom Pedro III larguem as armas esse rendam"

Ignorando minhas ordens o grupo continuou a se aproximar.

E sem perder tempo gritei "Fogo"

Num urro de pólvora nossos rifles gritaram e os quatro primeiros indivíduos caíram de imediato.

E então tudo se silenciou, os passos, os cânticos, o mundo.

E do nada um grito animalestico explodiu, e o grupo começou a correm em nossa direção, de forma animalesca e desajeitada.

Continuamos a atirar o que deve ter ocorrido por alguns minutosas pareceram horas e quando terminou o corredor estava molhado por sangue e tripas.

Nós aprimamos dos cadáveres, para nossa surpresa, a pele de seus braços haviam sido arrancadas e escamas como que de peixe estam crescendo no lugar, suas feições estavam deformadas, olhos como o que de peixe e bobarras com dentes cerrilhados e grandes.

"Que porra é essa? " Urich exclamou

" Pai amado, o diabo está aqui!" Paulo estava segurando seu crucifixo como se fosse fugir de seu pescoço

Mario estava calado mas visivelmente enojado

" Homens! Nao é hora de se desesperar, temos um homem desaparecido e com diabo ou não eu não saio daqui sem ele!" Com esse brado o esquadrão rapidamente entrou em formação e seguimos os rastros que Carlos havia deixado.

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