(Capitulo adiantado dias para voces amantes)
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"Às vezes, o amor floresce. Às vezes, ele sangra."
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🌘 Prólogo: Sementes de Dor
Dias se passaram desde a missão na Fortaleza das Cinzas. Cael e Ezren voltaram mais próximos, mais silenciosos. O beijo ainda não veio — mas habita o espaço entre cada gesto, cada toque que dura mais do que devia.
A tensão é tanta que já parece um feitiço.
Mas Cael está diferente. Ele oculta tosses violentas. O sangue que expulsa é escuro como tinta. Esconde as roupas manchadas. As veias do braço direito escurecem como raízes, e ele cobre com ataduras.
Durante um treino, Ezren vê:
— "O que é isso no seu braço?"
Cael desvia o olhar.
— "Nada."
Mentira.
À noite, diante do espelho, Cael vê:
Uma flor vermelha cresce lentamente dentro do reflexo de seu peito — como se brotasse do coração.
🏛️ A Guilda em Silêncio
Desconfiado, Ezren recorre à arquivista Myra Vehl, uma maga idosa e excêntrica, especialista em maldições emocionais raras. Após examinar a energia deixada no campo de treino, ela empalidece.
— "Isso não é natural."
— "É o Rosaçume."
Ezren estreita os olhos:
— "Rosa... o quê?"
Myra fecha um grimório antigo:
— "É uma flor mágica proibida. Alimenta-se de sentimentos não confessados."
— "Cresce onde há amor... mas medo de dizê-lo."
— "E mata… quando esse amor é negado por quem o inspirou."
Ezren sente o estômago afundar.
— "Então… ele está morrendo por minha causa?"
Myra apenas abaixa os olhos.
— "A flor só germina quando o sentimento é recíproco. Ela nasceu… porque você começou a amar de volta."
🕯️ Investigação: Um Inimigo Interno
Ezren busca o Mestre Asgor, mas é silenciado — e vigiado.
Ele então investiga sozinho, invadindo o Arquivo Lacrado da guilda. Lá, descobre documentos adulterados, registros mágicos apagados… e um frasco quebrado.
Na etiqueta antiga:
"Rosaçume: selada por crime de paixão. Não quebrar."
Junto ao vidro vazio, uma carta anônima:
"Separar o laço. Antes que a tragédia se repita."
Ezren percebe:
Alguém dentro da guilda quer destruir o vínculo entre ele e Cael.
E fará o que for preciso para isso.
💥 A Flor Desperta
Cael sofre uma crise no campo de treino.
Desaba, tossindo sangue e pétalas negras. A flor pulsa sob sua pele, como se o coração estivesse se tornando um caule.
Ezren corre até ele, ignora os olhares, os sussurros.
— "Para, Cael! Para de esconder!"
Cael, fraco:
— "Eu... tentei não te amar."
Ezren segura seu rosto com firmeza:
— "Eu também tentei. Mas eu... não consigo mais."
Cael chora. A flor vibra. Um grito mudo.
Ezren se inclina — e o beija. Pela primeira vez.
🌹 O beijo é doloroso, verdadeiro, mágico.
E no beijo... a flor sangra.
Depois, murcha.
🩸 Pós-Beijo: O Preço da Confissão
Cael está desacordado, mas vivo.
Myra, com Ezren, realiza o Ritual da Alma Sincera. A flor é retirada, mas deixa uma cicatriz mágica — um vínculo visível agora arde no peito de ambos, como uma tatuagem viva.
Ezren o observa dormir. E sente:
Alguém os marcou.
Mas a ligação entre eles… nunca foi tão forte.
🌑 Encerramento: A Primeira Ameaça Direta
Na madrugada, enquanto Cael ainda repousa, uma mensagem aparece na parede do quarto — escrita em sangue:
"O amor de vocês vai destruir tudo."
"A próxima flor não será no coração."
Ezren lê. Sente o ar gelar.
Cael desperta, ainda fraco, e lê junto.
Ezren:
— "A guerra começou, Cael."
— "E é contra o que a gente sente."
Cael segura a mão dele:
— "Então que nos encontrem assim. De mãos dadas."