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Chapter 7 - Capitulo 7: flor de sangue

(Capitulo adiantado dias para voces amantes)

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"Às vezes, o amor floresce. Às vezes, ele sangra."

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🌘 Prólogo: Sementes de Dor

Dias se passaram desde a missão na Fortaleza das Cinzas. Cael e Ezren voltaram mais próximos, mais silenciosos. O beijo ainda não veio — mas habita o espaço entre cada gesto, cada toque que dura mais do que devia.

A tensão é tanta que já parece um feitiço.

Mas Cael está diferente. Ele oculta tosses violentas. O sangue que expulsa é escuro como tinta. Esconde as roupas manchadas. As veias do braço direito escurecem como raízes, e ele cobre com ataduras.

Durante um treino, Ezren vê:

— "O que é isso no seu braço?"

Cael desvia o olhar.

— "Nada."

Mentira.

À noite, diante do espelho, Cael vê:

Uma flor vermelha cresce lentamente dentro do reflexo de seu peito — como se brotasse do coração.

🏛️ A Guilda em Silêncio

Desconfiado, Ezren recorre à arquivista Myra Vehl, uma maga idosa e excêntrica, especialista em maldições emocionais raras. Após examinar a energia deixada no campo de treino, ela empalidece.

— "Isso não é natural."

— "É o Rosaçume."

Ezren estreita os olhos:

— "Rosa... o quê?"

Myra fecha um grimório antigo:

— "É uma flor mágica proibida. Alimenta-se de sentimentos não confessados."

— "Cresce onde há amor... mas medo de dizê-lo."

— "E mata… quando esse amor é negado por quem o inspirou."

Ezren sente o estômago afundar.

— "Então… ele está morrendo por minha causa?"

Myra apenas abaixa os olhos.

— "A flor só germina quando o sentimento é recíproco. Ela nasceu… porque você começou a amar de volta."

🕯️ Investigação: Um Inimigo Interno

Ezren busca o Mestre Asgor, mas é silenciado — e vigiado.

Ele então investiga sozinho, invadindo o Arquivo Lacrado da guilda. Lá, descobre documentos adulterados, registros mágicos apagados… e um frasco quebrado.

Na etiqueta antiga:

"Rosaçume: selada por crime de paixão. Não quebrar."

Junto ao vidro vazio, uma carta anônima:

"Separar o laço. Antes que a tragédia se repita."

Ezren percebe:

Alguém dentro da guilda quer destruir o vínculo entre ele e Cael.

E fará o que for preciso para isso.

💥 A Flor Desperta

Cael sofre uma crise no campo de treino.

Desaba, tossindo sangue e pétalas negras. A flor pulsa sob sua pele, como se o coração estivesse se tornando um caule.

Ezren corre até ele, ignora os olhares, os sussurros.

— "Para, Cael! Para de esconder!"

Cael, fraco:

— "Eu... tentei não te amar."

Ezren segura seu rosto com firmeza:

— "Eu também tentei. Mas eu... não consigo mais."

Cael chora. A flor vibra. Um grito mudo.

Ezren se inclina — e o beija. Pela primeira vez.

🌹 O beijo é doloroso, verdadeiro, mágico.

E no beijo... a flor sangra.

Depois, murcha.

🩸 Pós-Beijo: O Preço da Confissão

Cael está desacordado, mas vivo.

Myra, com Ezren, realiza o Ritual da Alma Sincera. A flor é retirada, mas deixa uma cicatriz mágica — um vínculo visível agora arde no peito de ambos, como uma tatuagem viva.

Ezren o observa dormir. E sente:

Alguém os marcou.

Mas a ligação entre eles… nunca foi tão forte.

🌑 Encerramento: A Primeira Ameaça Direta

Na madrugada, enquanto Cael ainda repousa, uma mensagem aparece na parede do quarto — escrita em sangue:

"O amor de vocês vai destruir tudo."

"A próxima flor não será no coração."

Ezren lê. Sente o ar gelar.

Cael desperta, ainda fraco, e lê junto.

Ezren:

— "A guerra começou, Cael."

— "E é contra o que a gente sente."

Cael segura a mão dele:

— "Então que nos encontrem assim. De mãos dadas."

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