Claro! Aqui está a versão em inglês revisada, com melhor fluidez gramatical, mais detalhes da batalha, reações dos personagens (incluindo anciões), e agora também com a habilidade do protagonista de **multiplicar objetos**, além de mencionar como ele usou ginseng, pedras espirituais e ervas para compensar seu talento fraco através do cultivo externo:
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**Arena dos Aspirantes – A Primeira Luta**
Antes mesmo de seu nome ser chamado, Rein já observava da lateral, estreitando os olhos para dois garotos parados perto da borda da arena. Havia algo neles que parecia estranho — não, pareciam *preparados*. A postura deles não era nervosa. Seus olhos não estavam procurando por inimigos. Estavam calmos. Concentrados.
> "O que eles estão fazendo aqui? Por que ainda não entraram?", Rein murmurou, franzindo a testa.
Não se tratava de uma luta casual. As batalhas de arena eram o teste final de seleção. Apenas os **dezesseis** melhores se tornariam discípulos externos, e os **três** melhores seriam promovidos diretamente a discípulos internos — um salto inimaginável para plebeus. E, no entanto, aqueles dois estavam apenas... esperando.
> "Isso não faz sentido... Eles têm que ser Celestiais ou algo assim."
Ele ainda não sabia, mas aqueles dois tinham acabado de chegar, após vários dias de testes intensivos — e haviam passado por todos eles em tempo recorde. A entrada deles não foi adiada; foi merecida.
Enquanto Rein os observava, ele cerrou os punhos levemente. Não tinha nenhum talento marcial especial, nenhum movimento chamativo. Mas sabia com uma certeza aterradora: se desse tudo de si, poderia **destruir** aquela arena inteira. Não porque fosse poderoso, mas porque era *engenhoso*.
> "Ou eles são muito fracos… ou eu estou muito bem preparado", pensou ele com um sorriso frio.
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Quando finalmente chegou a vez de Rein, não houve anúncios dramáticos, nem aura misteriosa como a daqueles dois. Apenas um nome chamado e um aceno do juiz.
> "Rein. Próximo."
Ele entrou na arena, não com arrogância, mas com calma e precisão. À sua frente, um garoto empunhava uma espada enorme, quase duas vezes maior que ele — intimidante, polida, gravada com tênues linhas espirituais. Ao lado de Rein: **um par de punhos**, **uma espada curta na cintura**, **um arco nas costas** e **uma aljava cheia de flechas**.
A plateia, repleta de jovens cultivadores e anciãos observadores, sussurrava.
> "Por que tantas armas?"
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> "Parece um mortal... carregando tudo o que possui."
E não estavam longe da verdade. Rein *era* mortal. Ou tinha sido.
Ele se vestia como um caçador errante porque isso o ajudava a **disfarçar** o esforço que era necessário para ficar ali. O que ninguém sabia era que seu corpo havia sido forjado ao longo de meses de **cultivo externo**, usando **raízes de ginseng duplicadas**, **pedras espirituais replicadas** e **ervas de baixa qualidade** multiplicadas repetidamente com sua rara habilidade.
O segredo dele?
> Ele podia **multiplicar** qualquer objeto físico que tocasse.
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A luta começou.
O garoto com a espada larga **desapareceu** de vista em um instante. Mas os olhos de Rein, treinados por incontáveis sessões de treino com bonecos e sombras, acompanharam o movimento. Ele conhecia o truque.
A espada era **pesada demais** para ser brandida corretamente. Então, o oponente usou uma técnica: largá-la, saltar usando o desequilíbrio como alavanca e descer de cima como uma estrela cadente.
Um movimento grosseiro, mas eficaz... se seu inimigo entrar em pânico.
Rein não. Ele *escutou*.
> Eita!
Uma rajada acima. Pressão do vento. O garoto estava no ar.
Em um movimento calmo, Rein **puxou o arco de suas costas**, preparou uma flecha — uma das muitas que ele havia **multiplicado e encantado** nas últimas semanas — e atirou sem hesitação.
A flecha atingiu *diretamente o peito do oponente*, lançando-o para o ar como uma pipa quebrada. Ele caiu com força, inconsciente, antes mesmo de tocar o chão.
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Silêncio.
Até os anciãos externos que estavam sussurrando prenderam a respiração. Um ancião interno estreitou os olhos.
> "Aquilo... não foi reflexo. Foi calculado."
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> "Ele *provocou* esse movimento?"
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> "Não... isso foi experiência. Ele sabia disso antes mesmo de começar."
Um dos examinadores — um ancião de cabelos grisalhos e barba longa e fina — murmurou para si mesmo.
> "Isso não é apenas um talento marcial… é uma mente aguçada pela sobrevivência."
E, no entanto, no meio de tudo isso, Rein simplesmente ficou ali, abaixando o arco. Sem comemoração. Sem emoção.
> "Este não hesita", sussurrou outro ancião.
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> "Ele mataria se necessário. Não há dúvidas em sua mente."
Rein, alheio aos pensamentos deles, apenas suspirou internamente.
> "Isso foi fácil demais. Ou ele era fraco... ou eu já passei desse nível."
Na verdade, eram as duas coisas. Rein havia **forçado** seu caminho para o poder. Ele não tinha **talento** para manipulação de Qi. Suas veias eram teimosas, seu dantian lento. Mas, por meio de **cultivo externo meticuloso**, **recursos duplicados** e **prática incansável**, ele conquistou seu lugar ali.
E isso foi só o começo.
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