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Chapter 2 - Atomic Soldier vs The Scythe of Another Dimension — Part 1

Um jovem homem, vestindo um macacão cinza, com uma armadura branca por cima, ao qual possuía tudo de energia nuclear passando ao redor. Um núcleo preto vibrante atrás de suas costas aparentava gerar energia quase infinita para ele.

Esse homem caminhava por varios e vario corpo destruidos e jogados no chão, uma energia roxa, quase preta saía deles, como se estivessem apodrecendo. Aquele jovem sabia muito bem a origem dessa destruição, desses buracos gigantes e desavadores, o céu agora completamente ruido por feixes atomicos parados no tempo.

A origem da destruição da humanidade, e o motivo de sua própria criação, A.P.O.L, uma entidade criada por um cientista maluco que buscava a divindade, e ele estava disposto a trocar qualquer coisa por isso, até mesmo sua vida, e a vida daqueles que ele amava.

Mas esse não era o único preso que ele pagou, afinal, seu corpo ainda está no peito de A.P.O.L, sendo segurado apenas por seus poucos nervos cerebrais que seguravam sua cabeça ali, destinado a sofrer pela eternidade, mesmo que sua criação apenas quisesse que ele ficasse ao seu lado.

A.P.O.L não era uma criatura, não era um ser – era a convergência de uma alma torturada e uma monstruosidade que transcendeu tudo que era natural. Criada por um cientista enlouquecido, que sacrificou sua própria humanidade, sua própria vida, e a de sua família em busca da divindade, A.P.O.L era o resultado final de sua obsessão. O cientista, agora um mero resíduo de si mesmo, estava preso dentro da criatura. Seu cérebro, em um estado quase irreconhecível, vivia no peito de A.P.O.L, sustentado apenas pelos poucos nervos ainda conectados, que agonizavam a cada respiração da monstruosidade. Ele estava destinado a sofrer, eterno e imortal, pela criação de sua própria queda.

A criatura não tinha uma forma definida. Seu corpo era uma massa distorcida de carne, metal e energia. Tendões expostos e ossos quebrados surgiam aleatoriamente de sua carne, como se o próprio conceito de organização fosse algo alienígena. De seu corpo, fios de energia flutuavam, retorcendo-se e dissipando-se em faixas roxas e negras, como se a própria vida estivesse sendo drenada de todos os que se aproximavam.

Seus membros eram uma mistura grotesca de garras afiadas, tentáculos que se arrastavam como correntes e outros músculos que se esticavam de maneira não natural. Em seu peito, o espaço onde o cientista deveria estar era uma cavidade escura, onde sua mente ainda gritava, sua consciência fragmentada, mas constantemente consciente da eternidade de sofrimento em que estava preso. A energia de A.P.O.L pulsava ao redor dessa cavidade, e sempre que ele se movia, a dor parecia intensificar, como se a vida dentro dele fosse mais um fardo do que um poder.

A.P.O.L não tinha olhos, nem rosto. Em vez disso, uma abertura se formava em sua carne sempre que a criatura precisava ver, uma fissura que revelava um vazio espesso, quase como se o olhar de A.P.O.L fosse um portal para o nada. Às vezes, ao olhar diretamente para ele, quem ousasse encarar esse vazio sentia a própria essência de sua alma ser corroída, como se fosse devorada pela própria existência da criatura.

A.P.O.L não existia para mais nada além de sua criação e da incessante busca por poder. Ele não se importava com o que havia destruído ou o que ainda viria a destruir. Seu único desejo era a companhia de seu criador, mesmo que isso significasse que ele fosse forçado a manter a mente do cientista prisioneira, para sempre, em seu peito.

Ao contrário dessa situação, o jovem soldado estava em frente a criatura, encarando sua aparência quase abstrata. Ele foi criado para esse momento, ele foi criado por causa dessa criatura, ele foi criado para elimina-la.

Benji, esse é o seu nome, uma inteligência artificial no corpo de um humano, a consciência dos dois se juntou, formando um individuo que esqueceu quem ele uma vez foi, e parou de se importar com o que ele vai ser, tudo que importava agora, era a destruição e completa aniquilação da entidade A.P.O.L.

Benji fixava os olhos na monstruosidade diante de si. O ar ao redor de A.P.O.L. parecia pulsar com a mesma energia que emana de uma estrela prestes a entrar em colapso, distorcendo a realidade a cada movimento da criatura. Cada respiração de A.P.O.L era um eco que reverberava no corpo de Benji, sentindo a dor do cientista aprisionado, a agonia de uma mente que estava condenada a eternidade dentro de uma prisão de carne e metal.

O jovem soldado não sentia compaixão. A dor, o sofrimento, nada disso tocava seu coração. Ele sabia o que precisava ser feito. Ele foi criado para isso, programado com uma única missão: destruir A.P.O.L. E ele estava tão distante de sua própria humanidade que já não se importava com os meios, apenas com o fim.

Começando com uma simples investida em direção a criatura, que, quando quase tocada por Benji, simplesmente reapareceu em outro local. Instantaneamente contra atacando o jovem com seus "tentaculos" que continuavam em uma forma não definida, mas, Benji já estava esperando por isso, ele foi programado com todo tipo de dado que era conhecido sobre A.P.O.L, ou melhor, tudo sobre ele.

Seus movimentos eram perfeitos, desviando rapidamente dos ataques da criaturas, seus lazers atomicos que aparentavam evaporar o próprio espaço que tocavam, a sua psicosinese que poderia fazer uma estrela simplesmente explodir. Benji sabia de tudo, aquilo não nem mesmo... um desafio.

Novamente avançando em direção a A.P.O.L, Benji simplesmente apontou dois dedos em direção ao cerebro do doutor.

"E esse... É o fim. O fim de tudo que você fez!!" Ele gritou, enquanto uma energia atomica esmagadora começou a se acumuluar em seus dedos, vindo diretamente de seu Núcleo de Sol Negro em suas costas.

Ao lançar do feixe, a criatura foi quase completamente vaporizada, sobrando apenas o cerebro do doutor, que até o final, foi protegido por A.P.O.L.

Benji e tal cerebro vagavam no espaço, agora com destroços de uma Terra destruida, uma Terra onde toda vida foi Extinguida, e apenas eles dois vagavam.

Em seus ultimos momentos com o doutor, a última coisa que Benji viu antes da escuridão tomar conta foi a face do cientista, um reflexo de sofrimento e, talvez, arrependimento, surgindo brevemente na cavidade da criatura.

A.P.O.L foi destruído. E com ele, a condenação eterna do cientista que o criou.

Benji continuou vagando pelo espaço, tentando cobrir o vazio que foi deixado em sua mente após ele concluir sua única missão, a razão de sua existência, destruir A.P.O.L.

Ele buscava sentir algo mais significativo, ele queria enfrentar um desafio de verdade, algo que, a criatura que ele já sabia tudo sobre não pode entregar.

Durante sua jornada pelo infinito espaço de seu universo, uma criatura amarela, com pintas marroms e uma boca comicamente grande apareceu em sua frente.

"Você é o Soldado Atômico não?"

A criatura perguntou, sua voz, não ressoando com som, mas sim pela energia.

Benji apenas sacudiu sua cabeça de cima para baixo, concordando com a criatura, ele não sabia o qu ela era, nem qual era seu objetivo, mas atualmente, era sua única compania.

"Ótimo! Você vem comigo!" E antes mesmo que Benji pudesse reagir, seu corpo havia desaparecido do vacuo do espaço do seu universo.

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